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CRISE GAÚCHA
Juiz ordena que contrato de vice de Yeda seja investigado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O juiz federal Guilherme
Pinho Machado, de Canoas
(RS), determinou ao Ministério Público Federal que investigue o contrato da APF
Participações, da qual é sócio
o vice-governador Paulo Feijó (DEM), com a Universidade Luterana do Brasil.
O vice nega irregularidades. Adversário da governadora Yeda Crusius (PSDB),
Feijó chegou a ter seu impeachment pedido pelo deputado tucano Coffy Rodrigues. Em resposta, dois deputados do DEM assinaram
requerimento para abertura
de CPI sobre o governo Yeda.
Assinado em junho de
2007, quando Feijó já era vice, o contrato previa que a
APF assessorasse a Ulbra na
venda de três hospitais. Nove
meses depois, o contrato foi
rescindido. Executada por
dívidas tributárias de R$ 2
bilhões, a Ulbra vive uma crise e está sob auditoria.
O juiz diz que os hospitais
não poderiam ser vendidos, pois estavam penhorados. O
advogado de Feijó, Marco
Antônio Campos, contesta a
decisão: "O serviço foi prestado e o negócio não foi adiante porque a Ulbra e o
comprador prospectado não
se entenderam. Se tivesse
dado certo, as penhoras sobre os hospitais seriam levantadas legalmente".
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