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Outro lado
Suspeitos negam irregularidades em licitação
DA REPORTAGEM LOCAL
O Consórcio Metrosal
disse, na condição de porta-voz das empresas Camargo Corrêa e Andrade
Gutierrez, que não foi oficialmente informado sobre as irregularidades
apontadas pelo Ministério
Público e afirmou que não
cometeu ilegalidades na licitação das obras do metrô
de Salvador.
Em nota, o consórcio
afirmou que "participou e
venceu a concorrência pública respeitando integralmente as regras do edital
de licitação. As questões
que têm sido apresentadas
pelo TCU estão sendo esclarecidas no foro apropriado".
Antonio Claudio Mariz
de Oliveira, advogado dos
funcionários da construtora Camargo Corrêa, afirmou que também não foi
informado oficialmente
pela Justiça sobre a existência da denúncia do Ministério Público Federal.
O defensor dos diretores
da Camargo Corrêa afirma, no entanto, que os
acusados são inocentes.
"Mesmo sem ter tido
acesso à denúncia, ela me
parece infundada. Terei
como provar que a acusação é desprovida de elementos probatórios. A instrução penal vai mostrar a
improcedência da denúncia", disse.
A reportagem procurou
os acusados da empresa
Andrade Gutierrez por
meio da assessoria de imprensa da companhia, mas
eles não foram localizados.
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