São Paulo, quinta-feira, 05 de julho de 2007

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Câmara teme que Renan atrase votação da LDO

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A pressão contra o senador Renan Calheiros chegou ontem à cúpula da Câmara. Preocupados em evitar que a crise do Senado seja transferida para a Câmara, integrantes da Mesa e líderes partidários defenderam que ele não presida a sessão conjunta das duas Casas para votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), prevista para a semana que vem. Sem essa votação, não pode ocorrer o recesso parlamentar.
Com a ameaça de vários deputados de obstruírem uma sessão comandada por Renan, a direção da Câmara decidiu ontem intervir na crise.
"Eu, se fosse o Renan, não presidiria a sessão. Não iria para esse confronto com a Câmara", disse Osmar Serraglio (PMDB-PR), 1º secretario.
Outro peemedebista, Waldemir Moka (MS), 3º secretário da Câmara, disse que o presidente do Senado deveria evitar "mais essa polêmica".
Ninguém pode obrigar Renan a desistir da empreitada. Ele teria de abrir mão voluntariamente de comandar a sessão. Pelo regimento, seu sucessor na tarefa seria o 1º vice-presidente da Câmara, Nárcio Rodrigues (PSDB-MG), que, ontem, se disse "pronto" para a função.
Cobrado, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), prometeu procurar seu colega do Senado para tentar uma solução.


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