São Paulo, quinta-feira, 05 de setembro de 2002 |
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15 SEGUNDOS BAHIA Candidato da luz Sem nunca aparecer de frente, Rogério Tadeu da Luz (PAN-PRTB), candidato ao governo, surge na propaganda sempre de costas, com 350 microlâmpadas instaladas em seu terno. Elas são acopladas a uma bateria e piscam durante os 50s. Técnico em eletrônica, ele encerra o seu discurso sempre com uma frase: "Não vote no escuro, vote em Da Luz". Diz gastar "bilhões de neurônios para angariar a simpatia do eleitorado", diferentemente dos concorrentes, que precisariam de "milhões de reais". CEARÁ Sombra anônima Sem revelar o nome, um candidato a deputado federal aparece coberto por uma sombra. O "Sombra", como ficou conhecido, é Henrique Sérgio Pereira de Souza (PTB). Ele diz que não revela o nome para estimular a curiosidade do eleitor. "Minha candidatura é em protesto contra essas imagens projetadas por marqueteiros." PARÁ Paquitas eleitorais O candidato ao governo Abdon da Silva (PTC) virou personagem folclórico ao colocar em sua propaganda seis garotas vestindo shorts e miniblusas em cima de um barco na orla de Belém. As "Abdonetes" cantam a música da campanha que satiriza outros candidatos e pedem votos. Abdon aparece apenas em imagens rápidas. SERGIPE Nome polêmico "Rôla neles". "Rôla tem cabeça". "Vamos levar Rôla para Brasília". A Justiça Eleitoral quer que José Ribeiro (PGT) abandone os slogans. O candidato a deputado federal, por sua vez, diz ter ambições maiores. "Daqui a quatro anos, vou disputar o governo ou a Presidência." O apelido tem 39 anos. "Inventei uma cachaça chamada Rôla. O povo começou a me chamar assim." Para ele, o apelido não é imoral. "É o nome de uma ave, a rolinha." Texto Anterior: Campanha: Tudo por um holofote Próximo Texto: Olhar Estrangeiro - Luis Esnal: A "brasilização" da Argentina Índice |
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