São Paulo, terça-feira, 05 de setembro de 2006

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ELEIÇÕES 2006 / ESTADOS

Universal faz de cerimônia no Rio um ato pró-Crivella

Bispo repete número do postulante ao governo e insinua uso de cocaína por rival

Candidatos a deputados federal e estadual também são mencionados, e senador do PRB diz desconhecer e desaprovar ato de religioso

RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO

O bispo Gérson Cardoso, chefe da Igreja Universal no Rio, pediu a fiéis votos no candidato a governador Marcelo Crivella (PRB) e, sem citar nomes, disse que não se pode eleger "um cheirador de cocaína". Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, a propaganda eleitoral em igrejas é proibida.
Crivella é bispo licenciado da Universal e sobrinho do fundador da igreja, Edir Macedo, e diz desconhecer as declarações de apoio do bispo Gérson.
O Datafolha, aponta Crivella em segundo nas pesquisas, com 19% das intenções de voto, atrás do senador Sérgio Cabral (PMDB), que tem 42%.
Em uma das reuniões mais cheias da semana, na catedral da Fé, o bispo também pediu votos para os candidatos a deputado ligados à igreja.
"Estão orando pelo bispo Marcelo Crivella, senador Crivella? É o meu candidato. Qual é o número dele? Dez! É fácil, qual é o número bom, que nota todo mundo quer? Dez. Temos que ajudar ele, gente! E eleger o bispo Léo Vivas e a obreira Beatriz para ajudarem ele. Bispo Léo é 1010, para deputado federal. E a obreira Beatriz é 10100. É fácil: 10, 1010 e 10100."


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