|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Ministério nega interferência em licitação
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de imprensa
do Ministério das Comunicações negou ontem que o
ministro Hélio Costa tenha
interferido na licitação da
publicidade institucional dos
Correios. O ministério informou que a campanha de
2002 foi tocada por outra
empresa, "ligada" ao mesmo
publicitário. "Ambas estão ligadas à mesma pessoa, mas
são empresas distintas."
"O ministro não ficou nem
um pouco satisfeito com o
trabalho da empresa. De forma alguma ele iria fazer algum tipo de sugestão nem,
muito menos, apresentar o
nome dessa empresa para
qualquer concorrência ou
qualquer licitação", informou a assessoria.
A assessoria de comunicação dos Correios também
negou influência política:
"Nós somos técnicos, o mundo político corre por fora".
A estatal afirmou, em nota,
que a disputa obedeceu a critérios técnicos e que a reclassificação das agências deveu-se a recursos das concorrentes. A estatal disse ter avaliado cerca de 380 quesitos em
um mês. "Diante desse volume de material em análise, é
possível cometer eventuais
equívocos de interpretação
que foram muito bem explorados pelos recursos impetrados. Após as análises dessas ações, foram desclassificadas cinco agências."
O diretor da Casablanca,
Juliano Sales, negou relação
entre a campanha de 2002 e
a licitação. "É uma relação
profissional, a gente prestou
um serviço na época da campanha, depois ele foi para o
Senado, para o governo, e a
gente não teve relação nenhuma mais."
(RV)
Texto Anterior: Correios escolhem agência que trabalhou para ministro Próximo Texto: Ceará: Obra do grupo de Tasso é alvo de ação do Ministério Público Índice
|