São Paulo, sábado, 05 de setembro de 2009

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Ato contra Yeda reúne 1.500 em Porto Alegre

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Sindicatos, movimentos sociais, pastorais católicas e partidos reuniram ontem cerca de 1.500 pessoas em Porto Alegre, segundo a Brigada Militar e os organizadores, para o protesto "Grito dos Excluídos", que fez críticas à governadora Yeda Crusius (PSDB). Cem policiais acompanharam o ato.
Um boneco simbolizando a governadora foi queimado no centro da cidade. Além de faixas e cartazes, os manifestantes exibiam adesivos que diziam "Fora, Yeda".
A manifestação teve como tema "Corrupção gera exclusão", em alusão às acusações contra o governo de Yeda, que são objeto de uma CPI na Assembleia Legislativa.
Nos discursos também houve cobranças para a elucidação do assassinato do sem-terra Elton Brum da Silva, morto pela polícia no dia 21, durante reintegração de posse da fazenda Southall.
Tradicionalmente o "Grito dos Excluídos" ocorre no dia 7 de setembro, mas os gaúchos resolveram antecipar o protesto, realizado há 15 anos, temendo o esvaziamento por causa do fim de semana prolongado.
Na hora do protesto em frente ao palácio, a governadora estava em Esteio (RS), na Expointer. O governo não se manifestou. Em ocasiões anteriores, a Casa Civil disse que os protestos são realizados por sindicatos e entidades a serviço da oposição.
(GRACILIANO ROCHA)


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