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Marta assume campanha e critica Alckmin
DA REPORTAGEM LOCAL
A ex-prefeita Marta Suplicy assumiu oficialmente ontem a coordenação da
campanha do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva
em São Paulo. A estratégia
do PT para o segundo turno da eleição será a comparação das gestões petistas com as do ex-governador Geraldo Alckmin
(PSDB) no Estado. O PT
considera que Alckmin
tem telhado de vidro e pretende explorar o caso Nossa Caixa, a crise de segurança em São Paulo com
os atentados do PCC e as
rebeliões na Febem.
"Quem não teve competência para resolver o problema da Febem, como é
que vai cuidar do Brasil?
Essa é uma questão que
tem que ser colocada. Outra questão: quem deixou a
violência imperar, explodir em São Paulo, e agora
se junta ao casal Garotinho, como vai mandar no
Brasil? Que aliança é essa?
E como vai combater a
violência?", disse a nova
coordenadora.
Com a popularidade em
alta na periferia da capital,
a petista recebe a missão
de reduzir a vantagem de
Alckmin no Estado.
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) participou
da primeira reunião da nova coordenação de campanha no Estado. Ele informou que consultaria Lula
na noite de ontem sobre a
possibilidade de licenciar-se do cargo para dedicar-se à campanha.
Segundo Marta Suplicy,
o apoio de Sérgio Cabral
(PMDB) a Lula no Rio de
Janeiro terá impacto. Assim como a "tropa" escalada em Minas Gerais para
mobilizar a campanha de
Lula: o vice-presidente José Alencar e o ministro
Walfrido Mares Guia (Turismo), além das lideranças do PT no Estado.
Para a conquista do eleitorado da classe média,
Marta disse que é preciso
mostrar as conquistas de
programas do governo Lula que atenderam a essa
faixa de renda, como o
Prouni e o crédito consignado.
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