São Paulo, quinta-feira, 05 de outubro de 2006

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Marta assume campanha e critica Alckmin

DA REPORTAGEM LOCAL

A ex-prefeita Marta Suplicy assumiu oficialmente ontem a coordenação da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo. A estratégia do PT para o segundo turno da eleição será a comparação das gestões petistas com as do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) no Estado. O PT considera que Alckmin tem telhado de vidro e pretende explorar o caso Nossa Caixa, a crise de segurança em São Paulo com os atentados do PCC e as rebeliões na Febem.
"Quem não teve competência para resolver o problema da Febem, como é que vai cuidar do Brasil? Essa é uma questão que tem que ser colocada. Outra questão: quem deixou a violência imperar, explodir em São Paulo, e agora se junta ao casal Garotinho, como vai mandar no Brasil? Que aliança é essa? E como vai combater a violência?", disse a nova coordenadora.
Com a popularidade em alta na periferia da capital, a petista recebe a missão de reduzir a vantagem de Alckmin no Estado.
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) participou da primeira reunião da nova coordenação de campanha no Estado. Ele informou que consultaria Lula na noite de ontem sobre a possibilidade de licenciar-se do cargo para dedicar-se à campanha.
Segundo Marta Suplicy, o apoio de Sérgio Cabral (PMDB) a Lula no Rio de Janeiro terá impacto. Assim como a "tropa" escalada em Minas Gerais para mobilizar a campanha de Lula: o vice-presidente José Alencar e o ministro Walfrido Mares Guia (Turismo), além das lideranças do PT no Estado.
Para a conquista do eleitorado da classe média, Marta disse que é preciso mostrar as conquistas de programas do governo Lula que atenderam a essa faixa de renda, como o Prouni e o crédito consignado.


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