COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para definir o voto em um candidato a vereador, o ideal é que a escolha seja racional, fruto de pesquisa e informação, recomendam especialistas ouvidos pela Folha.
Para Claudio Weber Abramo, diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, é preciso decidir com informação, porque "não produz boa coisa" decidir a partir de impressões. Ele recomenda a troca de idéias com familiares e amigos. Isso é importante, porque "consciência é resultado de informação e discussão", diz Abramo.
Para Sonia Barboza, coordenadora da ONG Voto Consciente, os indecisos podem buscar indicação de nomes com pessoas de confiança. Mas é preciso evitar "puxadores de voto" sem compromisso com os problemas da comunidade, como atores e cantores.
Já o promotor eleitoral de São Paulo Eduardo Rheingantz diz que essa decisão é pessoal. Por isso, o eleitor deve analisar a história do candidato para prever se ele atenderá às expectativas.
Segundo o "Guia do Eleitor", cartilha elaborada pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelo Senado, é preciso avaliar, ainda, o caráter do político e suas propostas.
Boa parte dessas informações está disponível na internet. A Transparência (www.transparencia.org. br), por exemplo, tem pelo menos três projetos que compilam dados sobre candidatos: "Excelências", sobre atuação dos vereadores; "Às Claras", que apresenta financiamento das campanhas de 2002, 2004 e 2006, mesmo de quem não foi eleito; e o "Deu no Jornal", que lista notícias de corrupção.
Para pesquisar candidatos que já sejam vereadores, o Voto Consciente também é uma opção. O site www.votoconsciente.org.br tem a avaliação da atual legislatura, quantos projetos cada vereador apresentou, além da freqüência dos legisladores.
Os especialistas também recomendaram que o eleitor procure informações sobre os candidatos na mídia. Serviço da Folha na internet (www.folha.com.br/082572) traz o perfil dos candidatos a prefeito nas 26 capitais e dos concorrentes a uma vaga de vereador no Rio e em São Paulo. (NCC)


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