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PONTAL
Região vê duelos e coligações entre ruralistas e sem-terra
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM PRESIDENTE PRUDENTE
No Pontal do Paranapanema (oeste de São Paulo), nove cidades -que, juntas, foram palco de 40,4% das invasões de fazenda nos últimos
cinco anos no Estado- vêem
um duelo de 38 candidatos ligados a grupos de sem-terra
e 31 da classe ruralista nas
eleições deste ano.
Membros do MST (Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra) e de siglas
lideradas por José Rainha
Júnior, afastado do grupo
que ajudou a fundar, apóiam
11 candidatos a prefeito e 27
postulantes ao Legislativo.
Já os fazendeiros apostam
em 12 chapas majoritárias e
29 candidatos a vereador.
Há municípios em que coligações unem partidos aliados tanto de sem-terra como
de fazendeiros.
Em Sandovalina, base histórica do MST, o diretor da
UDR (União Democrática
Ruralista), Tiago Jacintho
Toledo César (PP), é candidato a vice-prefeito na chapa
encabeçada por Josimar
Laureano Antunes (PTB),
cuja coligação conta ainda
com PSB, PMDB e PT -sigla
esta que abriga pequenos
agricultores ligados ao MST.
Em Presidente Prudente,
o PT se uniu com partidos liderados por seu adversário
histórico e expressivo líder
ruralista, o prefeito afastado
Agripino Lima (PTB).
Em Presidente Venceslau,
a chapa de Osvaldo Mello
(PT) tem como vice João Roberto Coelho (PTB), de família de pecuaristas.
(CRISTIANO MACHADO)
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