|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Comissão libera créditos a Poderes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os deputados e senadores da
Comissão Mista do Congresso
que analisa desde o final de agosto
o Orçamento 2004 definiram ontem o calendário para apresentação das emendas parlamentares,
aprovaram créditos suplementares para ministérios, mas não chegaram a acordo para sobre a ocupação de postos e a forma de
apresentação de emendas.
Em sessão ontem à noite, foram
aprovados R$ 2,8 bilhões de créditos suplementares para o Executivo, Legislativo e Judiciário.
Entre as destinações, estão o pagamento de merenda escolar e da
folha de pessoal atrasada do Itamaraty e da Polícia Federal.
Um crédito de R$ 10,6 bilhões
para pagamento de funcionários
públicos da ativa e aposentados
de vários ministérios não foi
aprovado devido a desentendimento com a oposição.
Devido a acordo entre os líderes
partidários, foi reduzido de 15 para 10 dias o prazo para a apresentação das emendas dos deputados
e senadores ao orçamento do ano
que vem. Eles deverão enviar até o
dia 14 as propostas para o encaminhamento dos R$ 2,5 bilhões reservados a eles na proposta.
Os pontos divergentes nas negociações continuam sendo a disputa entre os partidos pela ocupação das principais sub-relatorias
setoriais do orçamento e a exigência dos senadores de terem direito
de apresentar emenda em nome
da bancada estadual.
A discussão dos dois pontos ficou para quinta-feira. Nas sub-relatorias, o critério de ocupação é o
tamanho da bancada. A maior escolhe a de sua preferência e assim
por diante. O problema é que o
PMDB passou de terceira para segunda maior bancada na Câmara
entre a posse, em fevereiro, e hoje.
Os peemedebistas exigem, então,
que o critério utilizado leve em
conta o tamanho do partido hoje,
mas a tradição é que vale a composição partidária da posse, o que
eleva o PFL ao segundo na fila de
escolha. As sub-relatorias disputadas são a de Infra-Estrutura e a
de Integração Nacional.
A divergência em relação à pressão dos senadores para apresentar emendas de bancada se arrasta. Eles querem ser os responsáveis individuais pela apresentação
de pelo menos uma emenda de
bancada, que tem maior peso político para ser cumprida.
Texto Anterior: Congresso: Senado adia ajuste fiscal de Estados Próximo Texto: Senadores de oposição querem obstruir reformas Índice
|