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OUTRO LADO
Entidade atribui irregularidade a inexperiência
DA SUCURSAL DO RIO
A presidente da Fundação de
Radiodifusão Ermindo Francisco Roveda, Hilda Roveda,
diz que não submeteu o estatuto da entidade ao Ministério
Público por desconhecer a legislação. "Faltou-nos experiência. Nem o cartório sabia dessa
exigência", disse.
Segundo ela, o deputado Airton Roveda auxilia, mas não
participa da fundação. "Não
sou testa-de-ferro. O projeto de
criação da TV partiu de associações de moradores. Como
estive à frente de vários projetos sociais na região, fui convidada a fazer parte dele."
Ela atribuiu a perda do registro à perseguição de adversários do marido, que temeriam
o uso político da emissora.
"Um projeto não pode ser
podado por causa de um sobrenome. Se houver uso político
da emissora, o Ministério Público pode fechar a TV", disse.
A alegação de desconhecimento da legislação foi usada
também na Justiça. A advogada da fundação, Sandra Silva,
declarou na defesa que os instituidores da fundação deixaram
de cumprir alguns requisitos
legais por ansiedade, não com
o intuito de fraudar a lei.
Para Hilda Roveda, o cartório
foi o maior culpado, pois registrou a documentação, em 2002,
sem ver que faltava a aprovação do Ministério Público.
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