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São Paulo, quarta-feira, 05 de novembro de 2003

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OUTRO LADO

Entidade atribui irregularidade a inexperiência

DA SUCURSAL DO RIO

A presidente da Fundação de Radiodifusão Ermindo Francisco Roveda, Hilda Roveda, diz que não submeteu o estatuto da entidade ao Ministério Público por desconhecer a legislação. "Faltou-nos experiência. Nem o cartório sabia dessa exigência", disse.
Segundo ela, o deputado Airton Roveda auxilia, mas não participa da fundação. "Não sou testa-de-ferro. O projeto de criação da TV partiu de associações de moradores. Como estive à frente de vários projetos sociais na região, fui convidada a fazer parte dele."
Ela atribuiu a perda do registro à perseguição de adversários do marido, que temeriam o uso político da emissora.
"Um projeto não pode ser podado por causa de um sobrenome. Se houver uso político da emissora, o Ministério Público pode fechar a TV", disse.
A alegação de desconhecimento da legislação foi usada também na Justiça. A advogada da fundação, Sandra Silva, declarou na defesa que os instituidores da fundação deixaram de cumprir alguns requisitos legais por ansiedade, não com o intuito de fraudar a lei.
Para Hilda Roveda, o cartório foi o maior culpado, pois registrou a documentação, em 2002, sem ver que faltava a aprovação do Ministério Público.


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