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Planalto tira
citação a Cuba
de discurso
DOS ENVIADOS AO RIO
Ao reconhecer resistências na América Latina à ampliação do diálogo com Cuba, o ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim,
disse que esse "é um objetivo
que o Brasil vai continuar
perseguindo".
Conforme a Folha apurou,
o Itamaraty pôs -e o Planalto tirou- uma referência
à ampliação desse diálogo
no discurso do presidente
Lula feito na abertura do
Grupo do Rio. O assessor especial da Presidência para
assuntos internacionais,
Marco Aurélio Garcia, negou que a menção fizesse
parte do texto, mas ela foi retirada na última hora. Na
tarde de quarta, a Folha leu a
proposta de discurso preparada pelo Itamaraty, chamando Cuba de "nação-irmã". Ontem, a referência sumiu do discurso. O tema é
considerado explosivo na região, especialmente na América Central, onde países estão mais atrelados aos EUA.
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