DO COLUNISTA DA FOLHA

O Índice de Exclusão Social foi um indicador desenvolvido pelos economistas Marcio Pochman e Ricardo Amorim e equipe. Trata-se de um índice assemelhado ao mais conhecido IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e utilizado em comparações de nível de qualidade de vida entre países.
O IDH sintetiza indicadores de educação, esperança de vida ao nascer e Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Também foi calculado para os municípios brasileiros, com base nos dados do Censo de 2000 do IBGE.
Para o Índice de Exclusão Social (IES), Pochman e Amorim consideraram relevante incluir outras dimensões da qualidade de vida e do risco social em cada município, consideradas sob três aspectos.
Primeiro aspecto: "um padrão de vida digno", medido pela pobreza dos chefes de família, pela taxa de emprego formal e pela desigualdade de renda.
Segundo aspecto: "conhecimento", medido pela taxa de alfabetização e pelo número médio de anos de estudo do chefe do domicílio. "Risco juvenil" é o terceiro aspecto considerado, medido pela porcentagem de jovens (menores de 19 anos) e pelo número de homicídios por 100 mil habitantes.
O estudo foi publicado em livro em 2003 como "Atlas da Exclusão Social no Brasil", em dois volumes (editora Cortez), e contém um CD-Rom com os dados para todos os municípios brasileiros.


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