DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dez dias depois da Folha revelar que o inquérito da Operação Pasárgada estava parado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a Polícia Federal (PF) retome as investigações que envolvem pelo menos um desembargador federal sob acusação de negociar sentença, três juízes federais, conselheiros dos tribunais de Contas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
O ministro do STJ Paulo Gallotti, relator do inquérito, decidiu ainda considerar válidas todas as provas colhidas pelo TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
A decisão do STJ contraria a Corte Especial do TRF-1 que, na madrugada do dia 12 de abril, um sábado, mandou soltar o juiz federal Weliton Militão. A sentença beneficiou mais de 50 pessoas sob a alegação de que o então corregedor-geral do TRF-1 não tinha competência para determinar as prisões, buscas e apreensões, além das quebras de sigilo bancário e telefônico dos suspeitos. (FERNANDA ODILLA)


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