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Há menos grampos que o divulgado, diz corregedor nacional
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O corregedor Nacional da
Justiça, ministro do Superior
Tribunal de Justiça, Gilson
Dipp, disse ontem que a quantidade de grampos legais no país
é "infinitamente" menor do
que a divulgada recentemente e
que era o dado que a CPI dos
Grampos, na Câmara, usava.
Pelos números passados pelas operadoras de telefonia para a CPI, a comissão estimou,
no ano passado, que o número
de interceptações telefônicas
autorizadas judicialmente seria de cerca de 409 mil. Dipp
não citou números e disse que
os dados ainda não chegaram
em sua totalidade devido à recente greve dos Correios. "Não
tenho números definitivos,
mas é infinitamente menor do
que noticiou a imprensa".
Deputados da base aliada
conseguiram evitar ontem,
mais uma vez, a convocação do
advogado e ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh e
do chefe-de-gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, na
CPI dos Grampos.
O presidente da comissão,
deputado Marcelo Itagiba
(PMDB-RJ), colocou na pauta
primeiro requerimentos menos polêmicos, que não dividiam parlamentares do governo e da oposição. Na hora de votar a convocação de Greenhalgh, no entanto, o deputado
Luiz Couto (PT-PB), apoiado
pelo relator Nelson Pellegrino
(PT-BA), alertou para o início
da ordem do dia no plenário
-quando não pode haver votação em outras comissões na Casa.
FELIPE SELIGMAN E MARIA CLARA CABRAL
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