São Paulo, quarta-feira, 05 de novembro de 2008

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Há menos grampos que o divulgado, diz corregedor nacional

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O corregedor Nacional da Justiça, ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, disse ontem que a quantidade de grampos legais no país é "infinitamente" menor do que a divulgada recentemente e que era o dado que a CPI dos Grampos, na Câmara, usava.
Pelos números passados pelas operadoras de telefonia para a CPI, a comissão estimou, no ano passado, que o número de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente seria de cerca de 409 mil. Dipp não citou números e disse que os dados ainda não chegaram em sua totalidade devido à recente greve dos Correios. "Não tenho números definitivos, mas é infinitamente menor do que noticiou a imprensa".
Deputados da base aliada conseguiram evitar ontem, mais uma vez, a convocação do advogado e ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh e do chefe-de-gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, na CPI dos Grampos.
O presidente da comissão, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), colocou na pauta primeiro requerimentos menos polêmicos, que não dividiam parlamentares do governo e da oposição. Na hora de votar a convocação de Greenhalgh, no entanto, o deputado Luiz Couto (PT-PB), apoiado pelo relator Nelson Pellegrino (PT-BA), alertou para o início da ordem do dia no plenário -quando não pode haver votação em outras comissões na Casa. FELIPE SELIGMAN E MARIA CLARA CABRAL


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