DO ENVIADO ESPECIAL A BEIRUTE

No segundo dia de sua viagem a países árabes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve o maior contato com a população da região. Foi a uma mesquita, passeou por mercados árabes, ganhou suvenires e até plantou uma árvore ao chegar ao Líbano.
De manhã, em Damasco, visitou a mesquita dos Omaiades, a maior e mais importante do país. No local, Lula e a primeira-dama, Marisa Letícia, assistiram a uma apresentação islâmica de cantos e dança chamada "maulawiah", que é uma forma de venerar a Deus. A mesquita, onde estaria enterrado são João Batista, foi fechada para a visita.
Apesar da chuva em Damasco, Lula manteve o passeio pela cidade, entrando em vários mercados -até no mais conhecido, o Souk al Hamedie, onde recebeu de presente balas artesanais para dor de garganta. Ele e Marisa experimentaram de imediato.
Em outra loja, Marisa ganhou uma pequena caixa de prata, e Lula, uma espécie de colar de contas de prata, para orações.
Quando chegou ao Líbano, o brasileiro demonstrou bom humor. Nabih Berry, presidente da Assembléia Nacional, disse que a visita era importante, pois desde d. Pedro 2º o Líbano não recebia um governante do Brasil. Lula o interrompeu e disse: "É porque eu não havia nascido".
À noite, foi convidado a plantar uma muda de cedro no jardim do Palácio Presidencial Baabda. Plantou a árvore ele mesmo, contrariando a tradição de só jogar uma pá de terra.
A placa de metal ao lado do cedro identificava o plantador como "Luiz Inácio da Silva". Sem "Lula". (FR)


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