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Em nota, governo
contesta a gafe
do brinde na Síria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Palácio do Planalto divulgou
nota para contestar informação
publicada ontem pelos jornais
que dizia que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva cometeu gafe
ao propor brinde em jantar na Síria. A iniciativa de Lula teria ficado sem resposta das autoridades
sírias porque brindes geralmente
evocam bebidas alcoólicas, e o islamismo não permite o consumo
de álcool. No jantar, estavam sendo servidos só água e suco.
Segundo o secretário de Imprensa do Planalto, Ricardo Kotscho, que assina a nota, a expressão "proponho um brinde" dita
por Lula foi traduzida pelo intérprete Said Khoury por "faço uma
saudação". Assim, no idioma árabe, "o presidente não propôs coisa alguma". A nota cita as notícias
publicadas na Folha, no "Estado
de S.Paulo" e no "Globo". No caso
da Folha, disse que o silêncio que
se seguiu ao discurso durou o
tempo da tradução do intérprete.
No jantar, as informações foram coletadas pelos repórteres-fotográficos e relatadas aos profissionais de texto.
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