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OUTRO LADO
Para prefeitura, contratos eram "emergenciais"
DA REPORTAGEM LOCAL
Os contratos questionados pelo Ministério Público,
segundo a Prefeitura de Santo André, tinham caráter
emergencial, pois envolviam
a prestação de serviços de
primeira necessidade, como
limpeza urbana e segurança
escolar.
A prefeitura informou ainda que as contratações são
regulares e não serviram para beneficiar qualquer empresário. Os documentos e
os respectivos aditamentos,
informou o órgão, foram colocados à disposição da Promotoria.
Ex-secretário de Serviços
Municipais, o vereador Klinger Luiz de Oliveira Souza
(PT) afirmou que os contratos são regulares e negou
qualquer tentativa de favorecimento ao empresário
Ronan Maria Pinto. Alegando questões pessoais, Souza
pediu afastamento da secretaria após a divulgação das
ações criminais e civis.
Ronan Maria Pinto, em
depoimento ao próprio Ministério Público, também
negou ter sido beneficiado
em qualquer contrato com a
Prefeitura de Santo André.
Os petistas de Santo André
atribuem as investigações do
Ministério Público a uma
tentativa de prejudicar a
imagem do partido. Os processos chegaram à Justiça
em 2002, ano de campanha
presidencial e após a morte
de Celso Daniel.
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