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PARÁ
MPF aponta irregularidade em convênio
DA AGÊNCIA FOLHA
O Ministério Público Federal
no Pará entrou com ação civil
pública contra o deputado estadual Parsifal Pontes (PMDB),
líder do partido na Assembléia
Legislativa do Estado, e a construtora Camargo Corrêa, um
dos maiores grupos empresariais do país, por supostas irregularidades no uso de R$ 6,8
milhões, provenientes de um
convênio da União, em 2002.
Na época, Pontes era prefeito
do município de Tucuruí (PA),
cuja prefeitura recebeu recursos do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de
Transportes) para a construção
das eclusas da usina hidrelétrica de Tucuruí, no sudeste do
Estado -que até hoje ainda não
foram concluídas.
Segundo o Ministério Público Federal, os recursos deveriam ser destinados a obras de
proteção e contenção da margem esquerda do rio Tocantins,
mas a prefeitura contratou a
Camargo Corrêa para a construção de uma avenida na orla
do rio, de dois terminais flutuantes, de passarelas, pontes e
pontos de iluminação.
O ex-diretor-geral do Dnit
Luiz Francisco Silva Marcos
também foi envolvido nas supostas irregularidades. Para
Ministério Público Federal,
houve conivência de Marcos.
A reportagem não conseguiu
localizá-lo ontem, assim como
não conseguiu falar com Parsifal Pontes.
Segundo um assessor do deputado, Pontes estava em viagem à França, onde foi acompanhar uma missão oficial do Estado em uma feira. A reportagem não conseguiu falar com o
advogado dele.
A Camargo Corrêa informou,
por meio de sua assessoria, que
não foi citada pela Justiça sobre
a ação e, por isso, não tem conhecimento de seu teor.
A assessoria do Dnit informou que foi o órgão foi o denunciante da suposta irregularidade e que irá se manifestar
apenas durante o processo.
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