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Projeto do governo prevê que
militar contribua à Previdência
da Sucursal de Brasília
O governo anunciou ontem que
vai enviar até o dia 31 ao Congresso
um projeto de lei incluindo os militares entre os contribuintes para
a Previdência Social. A medida
atingirá os militares da ativa, os
inativos e os pensionistas.
Segundo nota oficial distribuída
pelo Palácio do Planalto, "em alguns casos vão aumentar as alíquotas de contribuição". Não são
fornecidos mais detalhes.
O EMFA (Estado-Maior das Forças Armadas), responsável pela
elaboração da proposta, informou
ontem que na próxima semana será realizada uma reunião envolvendo os demais ministérios militares (Defesa, Exército, Marinha e
Aeronáutica) e o da Previdência
para definir as alíquotas.
A reforma da Previdência prevê
que os militares têm o direito a um
sistema de seguridade próprio.
O único esclarecimento prévio
feito até agora pela nota do Planalto é que os 44 mil pensionistas especiais -os veteranos da 2ª Guerra Mundial e o pessoal envolvido
no dito esforço de guerra- também terão sua contribuição à Previdência definida por esse projeto.
Segundo o porta-voz da Presidência, Sergio Amaral, a idéia do
governo com esse projeto "é completar todas as medidas que são
necessárias para o ajuste fiscal".
Amaral disse que o governo tinha duas opções: "Ou procrastinava e estendia esse processo ou tomava agora as medidas que são necessárias". Segundo ele, a decisão
de propor logo essas mudanças
"foi para não ampliar as dificuldades atuais por muito tempo".
Amaral disse que o governo não
está preocupado com a popularidade de FHC, apesar de ter divulgado nos últimos três dias notícias
como o congelamento do salário
dos servidores e o aumento do preço dos combustíveis.
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