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Cidade tenta atrair montadora
da Agência Folha, em Itabira
A venda da Vale do Rio Doce está
fazendo com que os empresários,
comerciantes e políticos de Itabira
antecipem o futuro.
Sempre se soube que as operações da Vale em Itabira vão cessar
por volta de 2030, quando está prevista a exaustão do ciclo minerador, mas os projetos para manutenção do desenvolvimento sem a
Vale não passavam de planos.
A privatização, no entanto, está
obrigando a cidade a agir. Já existe
um distrito industrial e um plano
para atrair indústrias, apoiado em
um fundo de desenvolvimento
composto por 40% da arrecadação
dos royalties gerados pela Vale.
O prefeito Jackson de Pinho Tavares (PT) disse que a prefeitura já
contratou estudos técnicos, que sinalizam para a busca de empresas
do setor de metal-mecânica, além
de ser um bom lugar para se ter
uma montadora de veículos.
Tavares disse que o estudo mostra que depois de Betim, Itabira é a
cidade do Estado com melhor logística para receber uma montadora de veículos. O município entrou no páreo para abrigar uma fábrica da Peugeot ou Hyundai, que
o governo mineiro tenta atrair.
Tavares destaca como pontos favoráveis a proximidade de Belo
Horizonte e Ipatinga, onde está a
Usiminas (que fornece aço), e o
acesso direto, via ferrovia, ao porto de Tubarão, em Vitória (ES).
José Ronmanoel Mendes, presidente da Associação Comercial,
disse que o maior problema de Itabira não é a privatização da Vale,
mas a exaustão mineral.
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