São Paulo, sábado, 06 de maio de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PF e Ministério Público suspeitam de depoimentos

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

A Polícia Federal e o Ministério Público de Campinas investigam a veracidade das informações dadas pelo garçom Anderson Gonçalves à Justiça, à Polícia Civil e, nesta semana, à CPI dos Bingos.
Ele já havia prestado depoimentos entre 2002 e 2003 ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e à Justiça.
Os depoimentos foram referentes ao processo sobre o assassinato do prefeito de Campinas (SP) Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, em setembro de 2001.
Para o promotor Ricardo Silvares, os depoimentos são contraditórios. "Fiz uma comparação linha por linha de todos os depoimentos e, em cada um, ele inclui um pessoa diferente." O promotor estuda chamá-lo novamente. "Esta foi a primeira vez que ele [Gonçalves] citou o nome de Vadinho [empresário angolano de casas de bingo José Paulo Teixeira]", disse Silvares, em referência ao depoimento à CPI na quarta.
A PF também investiga Gonçalves há cerca de três meses, mas o relatório ainda não foi concluído.
Anteontem, a Justiça de Campinas tomou o depoimento de três pessoas. Um veterinário confirmou ter sido feito refém pela quadrilha do seqüestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, na noite da morte do prefeito. Para o Ministério Público e a Polícia Civil, Andinho e três comparsas foram os autores do crime. Ele nega.


Texto Anterior: Escândalo do mensalão/CPI dos bingos: Empresário angolano nega versão de garçom
Próximo Texto: Imprensa: Franklin Martins volta de férias e deixa a Globo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.