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PF e Ministério Público suspeitam de depoimentos
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
A Polícia Federal e o Ministério
Público de Campinas investigam
a veracidade das informações dadas pelo garçom Anderson Gonçalves à Justiça, à Polícia Civil e,
nesta semana, à CPI dos Bingos.
Ele já havia prestado depoimentos entre 2002 e 2003 ao DHPP
(Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa) e à Justiça.
Os depoimentos foram referentes ao processo sobre o assassinato do prefeito de Campinas (SP)
Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, em setembro de 2001.
Para o promotor Ricardo Silvares, os depoimentos são contraditórios. "Fiz uma comparação linha por linha de todos os depoimentos e, em cada um, ele inclui
um pessoa diferente." O promotor estuda chamá-lo novamente.
"Esta foi a primeira vez que ele
[Gonçalves] citou o nome de Vadinho [empresário angolano de
casas de bingo José Paulo Teixeira]", disse Silvares, em referência
ao depoimento à CPI na quarta.
A PF também investiga Gonçalves há cerca de três meses, mas o
relatório ainda não foi concluído.
Anteontem, a Justiça de Campinas tomou o depoimento de três
pessoas. Um veterinário confirmou ter sido feito refém pela quadrilha do seqüestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, na
noite da morte do prefeito. Para o
Ministério Público e a Polícia Civil, Andinho e três comparsas foram os autores do crime. Ele nega.
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