DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de imprensa da Secretaria de Finanças de São Paulo afirmou que, no período analisado, "a arrecadação cresceu em razão da atividade econômica da cidade".
A assessoria disse ainda que o ISS teve um peso importante, com a redução de alíquotas, e que a maioria dos contribuintes teve diminuição de IPTU.
No capítulo que trata de gestão financeira em seu mais recente balanço, a prefeitura afirma que renegociou dívidas, promoveu justiça fiscal e ainda ampliou a infra-estrutura urbana e os serviços municipais -isso mesmo gastando muito mais com o pagamento da dívida que seus antecessores.
Ao tratar das taxas, o texto informa que esses tributos representam apenas 3% da receita total da prefeitura. Em relação à taxa do lixo, afirma que a discussão sobre o assunto impulsionou a coleta seletiva, que atingiu 70 toneladas por dia.
No caso das mudanças no ISS (Imposto Sobre Serviços), o balanço da prefeitura informa que houve redução de alíquotas para várias categorias, mas não toca na polêmica das distorções provocadas pelas alterações de 2002. Afirma, ainda, que a mudança na cobrança não resultou em aumento da arrecadação, "que se manteve praticamente estável".
No balanço, a prefeitura também destaca pontos positivos do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) progressivo, como o número de isentos (mais de 1,1 milhão) e o dos que tiveram redução do valor (800 mil). Pelo texto, os 200 mil maiores contribuintes respondem por 70% da arrecadação.


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