No início oficial da campanha, hoje, petista e ex-prefeito têm agenda em São Paulo, enquanto Serra e Erundina ficam em Brasília

CHICO DE GOIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Dois estarão em Brasília, um buscará a bênção do arcebispo e uma caminhará pela região central. No primeiro dia oficial de campanha eleitoral, quando os partidos e candidatos estão liberados para pedir votos, fazer carreatas e espalhar propaganda pela cidade, os quatro primeiros colocados na pesquisa Datafolha à Prefeitura de São Paulo terão atividades bem diferentes.
O PT passou o dia de ontem reunido para definir os detalhes da movimentação de hoje. A prefeita Marta Suplicy deverá participar, a partir das 12h30, de uma caminhada pelo centro da cidade. De acordo com o Datafolha, ela tem 20% das intenções de voto.
Antes, os petistas planejam fazer uma concentração em frente ao Teatro Municipal.
Numa demonstração da importância da eleição na cidade para o partido, o presidente do Diretório Nacional, José Genoino, participa do evento. Depois da caminhada, o grupo almoçará em um restaurante na esquina das avenidas Ipiranga com São João. O PT ainda não divulgou à imprensa quanto deverá gastar na campanha.
O tucano José Serra, que segundo o Datafolha tem a preferência de 30% do eleitorado paulistano, não fará, hoje, um ato oficial para marcar o início da campanha. Presidente nacional do PSDB, Serra participa da inauguração da nova sede do Diretório Nacional do partido, em Brasília.
Amanhã, o PSDB promove um bandeiraço nas avenidas Ipiranga com São João. Os tucanos planejam gastar R$ 15 milhões na campanha deste ano.
Em Brasília também estará a candidata do PSB, deputada federal Luiza Erundina. Ela foi citada como a preferida de 8% dos eleitores, de acordo com o Datafolha.
Ainda sem entrar em recesso por conta de projetos que o governo tem interesse em aprovar, a Câmara dos Deputados retoma seus trabalhos, e Erundina estará em plenário. De acordo com sua assessoria de imprensa, até o momento não foi agendada nenhuma atividade para marcar o lançamento da campanha, que deverá custar R$ 15 milhões.
Paulo Maluf, que sempre faz questão de afirmar que é católico praticante, fará uma visita, logo pela manhã, ao cardeal arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes. A pesquisa Datafolha demonstra que Maluf está em segundo lugar, com 24% das intenções de votos. Ele deve gastar R$ 5 milhões em sua campanha.


Texto Anterior: Ministério público: Ato defende poder de investigação
Próximo Texto: Custo de campanha: Viaduto é "alugado" para eleições
Índice