|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Publicitário
garante habeas
corpus no STF
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
O STF (Supremo Tribunal
Federal) concedeu ontem liminar em habeas corpus ao publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado por
Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do suposto
"mensalão". A liminar afasta o
risco de ele ser preso durante o
depoimento hoje à CPI dos
Correios caso se recuse a assinar o termo de compromisso
legal de testemunha ou fique
em silêncio frente a perguntas.
Com a decisão da ministra
Ellen Gracie, responsável pelos
despachos de pedidos urgentes
durante o recesso, o publicitário deverá ser tratado pela CPI
como investigado.
Os advogados do publicitário
pediram para ele não ser preso
caso ele se recuse a firmar o termo de compromisso legal de
testemunha ou fique em silêncio quando não quiser responder perguntas.
Por decisão do STF, Marcos
Valério, sócio das agências
DNA e SMPB, que têm contratos com órgãos do governo federal, também poderá ser assistido por advogados.
De acordo com Ellen Gracie,
o entendimento do STF sobre o
pedido de habeas corpus é no
sentido de que as CPIs detêm o
poder "instrutório das autoridades judiciais".
Os advogados informaram
que a CPI dos Correios já decidiu pela quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do
publicitário e das empresas e
pessoas ligadas a ele.
Texto Anterior: Valério tinha contato com a Casa da Moeda Próximo Texto: O dia da CPI: Ação da Abin em estatal parou em diretoria do PT, diz agente Índice
|