DA REDAÇÃO

O comerciante Mário Moreira, 66, tio da mulher de José de Filippi Júnior, confirmou a versão contada pelo tesoureiro da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo ele, o empréstimo foi feito em 10 de dezembro de 2003 e foi o primeiro feito a Filippi, que ainda não pagou a dívida. "Emprestei R$ 150 mil em cheque. Vai ser tudo documentado, já pedi o microfilme no banco [Santander]. Não tem nada errado", disse. "Se ele precisar, empresto mais."
Há 40 anos no ramo supermercadista, Moreira, que mora em Diadema (Grande São Paulo), também diz possuir duas fazendas e outros imóveis.
Ele disse que a investigação contra Filippi é oportunista e "é coisa do PSDB". "Política é a coisa mais nojenta do mundo."
Segundo Moreira, o episódio o fez modificar o voto. "Eu não gosto do Lula, não, de jeito nenhum. Não voto nele. Eu ia votar no [Geraldo] Alckmin [presidenciável tucano], mas, como eles já começaram a fazer sujeira aí, é capaz de eu votar na Heloísa Helena [candidata do PSOL]." (BRUNO LIMA)


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