São Paulo, quinta-feira, 06 de julho de 2006

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Filippi afirma que história do cargo não será repetida

ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

Em sua primeira entrevista como tesoureiro da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito licenciado de Diadema (SP), José de Filippi Jr. (PT), disse que não haverá caixa dois. O petista revelou ter relutado em aceitar o convite por temer o apelido de "substituto de Delúbio" ou de "PC Farias".
"Fiquei três noites sem dormir. Foi difícil. A história deste cargo não é muito boa", disse.
Ontem, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, e o ex-prefeito repetiram várias vezes que não querem comparações com a última eleição.
A coligação "A Força do Povo", que reúne PT, PRB e PC do B, apresentou ontem ao TSE uma estimativa de gastos máximos de R$ 89 milhões na campanha presidencial -em 2002, do teto fixado em R$ 54 milhões, R$ 34 milhões foram contabilizados como gastos. Apesar de falar em transparência, Berzoini disse que nem os gastos de campanha nem os nomes do doadores serão divulgados numa periodicidade maior do que a definida por lei.
Segundo Filippi, o primeiro doador da campanha de Lula será José Alberto de Camargo, presidente do Instituto da Cidadania e ex-diretor da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, maior doadora em 2002, com R$ 1 milhão.
(LILIAN CHRISTOFOLETTI)

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