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Filippi afirma que história do cargo não será repetida
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
Em sua primeira entrevista
como tesoureiro da campanha
de Luiz Inácio Lula da Silva, o
prefeito licenciado de Diadema
(SP), José de Filippi Jr. (PT),
disse que não haverá caixa dois.
O petista revelou ter relutado
em aceitar o convite por temer
o apelido de "substituto de Delúbio" ou de "PC Farias".
"Fiquei três noites sem dormir. Foi difícil. A história deste
cargo não é muito boa", disse.
Ontem, o presidente do PT,
Ricardo Berzoini, e o ex-prefeito repetiram várias vezes que
não querem comparações com
a última eleição.
A coligação "A Força do Povo", que reúne PT, PRB e PC do
B, apresentou ontem ao TSE
uma estimativa de gastos máximos de R$ 89 milhões na campanha presidencial -em 2002,
do teto fixado em R$ 54 milhões, R$ 34 milhões foram
contabilizados como gastos.
Apesar de falar em transparência, Berzoini disse que nem os
gastos de campanha nem os nomes do doadores serão divulgados numa periodicidade maior
do que a definida por lei.
Segundo Filippi, o primeiro
doador da campanha de Lula
será José Alberto de Camargo,
presidente do Instituto da Cidadania e ex-diretor da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, maior doadora
em 2002, com R$ 1 milhão.
(LILIAN CHRISTOFOLETTI)
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