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Em Sergipe, Alckmin afirma que pretende ampliar Bolsa-Família
COLABORAÇÃO PARA FOLHA, EM NOSSA SENHORA DA GLÓRIA (SE)
COLABORAÇÃO PARA FOLHA, EM MACEIÓ
Diante de uma platéia de cerca de 200 pessoas, o candidato
Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu ontem na cidade de Nossa Senhora da Glória (121 km de
Aracaju) que vai manter o Bolsa-Família caso seja eleito. "Vamos manter e ampliar o Bolsa-Família", declarou, em discurso num palanque improvisado
sobre um caminhão, estacionado na feira livre da cidade.
Segundo Alckmin, o Bolsa-Família do governo Lula é a
continuação de programas assistenciais criados no governo
Fernando Henrique Cardoso,
seu companheiro tucano. Instigado por jornalistas a falar sobre o projeto de transposição
do rio São Francisco, disse apenas: "vou fazer um grande projeto de revitalização. O Nordeste quer água, água, água".
O candidato chegou à cidade
por volta das 10h, de helicóptero, com o governador João Alves (PFL) e o ex-governador Albano Franco (PSDB). Após a
chegada, Alckmin circulou pela
feira e cumprimentou eleitores. Ele ganhou dois chapéus de
couro de presente, um do governador e outro de um morador da cidade, e chegou a usá-los por pouco tempo.
Questionado se não iria provar o "bolachão" (biscoito típico produzido sem fermento,
com farinha de trigo e canela),
disse que não havia ainda conseguido tempo devido ao assédio das pessoas à sua volta.
Heloísa
No segundo dia de visita a
Alagoas, a candidata à Presidência pelo PSOL, Heloísa Helena, fez campanha em três cidades do alto sertão do Estado.
Em Piranhas (300km de Maceió), onde participou de celebração às margens do rio São
Francisco, ela se declarou contrária a transposição. "O projeto de transposição é uma fraude política para iludir os nossos
irmãos do nordeste setentrional", disse a senadora.
No ato, que teve a presença
de políticos e da população ribeirinha -cerca de cem pessoas- ela prometeu revitalizar
o rio, as matas ciliares e promover ações para despoluir o rio.
Indagada sobre as alternativas para acabar com a seca no
Nordeste, a senadora foi enfática: "o problema do sertão não é
o solo ou a falta de chuva. Isso é
a maior fraude técnica que se
passou para a opinião pública.
Todos os Estados do Nordeste
dispõem de recursos hídricos.
O que falta é implementação e
vontade física para usar tecnologias como adutoras e técnicas
de irrigação". A candidata recheou seu discurso com críticas
à má distribuição do Orçamento: "Há mais de R$ 40 bilhões
que poderiam ser usados na revitalização do São Francisco".
(PAULO ROLEMBERG E ROSA FERRO)
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