São Paulo, quinta-feira, 06 de setembro de 2001

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Alckmin dá sequência à era Covas e defende aditamento do Rodoanel

DA REPORTAGEM LOCAL

Seis meses após a morte de Mário Covas, o governo do Estado de São Paulo mudou pouco sob o comando de Geraldo Alckmin. Apesar de ter um estilo diferente, o governador mantém praticamente a mesma equipe montada por Covas - dos 23 secretários, somente três foram substituídos- e defende o aditamento no contrato da principal obra do governo, o Rodoanel, via de 170 km que circundará a capital paulista.
No mês passado, a Secretaria dos Transportes anunciou um aditivo contratual de 69,92% para finalizar as obras. Segundo a lei de licitações públicas, um contrato pode ser aditado em até 25% do seu valor.

"Interesse público"
Alckmin disse que "seria muito cômodo" parar a obra e fazer nova licitação. "Sabendo que isso poderia custar R$ 300 milhões a mais, prevaleceu o interesse público. Foi a medida mais acertada para defender o dinheiro público." Segundo ele, o aditamento se enquadra nas exigências feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para uma obra do Superior Tribunal de Justiça.
Alckmin aguarda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida se ele poderá ser candidato ao governo estadual em 2002.
Herdeiro de um governo com as finanças equilibradas, o governador afirma que o Estado é "um canteiro de obras". Segundo estimativa da Secretaria de Fazenda, deverão sair dos cofres do Estado 30% mais recursos para investimentos em 2001 (R$ 3,5 bilhões) do que foi liberado no ano passado (R$ 2,7 bilhões).
Pouca coisa mudou no Palácio do Bandeirantes. "As diretrizes e os princípios são os do governador Covas. Estou tentando aperfeiçoar fazendo o ajuste fino nas contas públicas."
(SANDRA BRASIL)


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