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Alckmin dá sequência à era Covas e defende aditamento do Rodoanel
DA REPORTAGEM LOCAL
Seis meses após a morte de Mário Covas, o governo do Estado de
São Paulo mudou pouco sob o comando de Geraldo Alckmin. Apesar de ter um estilo diferente, o
governador mantém praticamente a mesma equipe montada por
Covas - dos 23 secretários, somente três foram substituídos-
e defende o aditamento no contrato da principal obra do governo, o Rodoanel, via de 170 km que
circundará a capital paulista.
No mês passado, a Secretaria
dos Transportes anunciou um
aditivo contratual de 69,92% para
finalizar as obras. Segundo a lei de
licitações públicas, um contrato
pode ser aditado em até 25% do
seu valor.
"Interesse público"
Alckmin disse que "seria muito
cômodo" parar a obra e fazer nova licitação. "Sabendo que isso
poderia custar R$ 300 milhões a
mais, prevaleceu o interesse público. Foi a medida mais acertada
para defender o dinheiro público." Segundo ele, o aditamento se
enquadra nas exigências feitas pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) para uma obra do Superior Tribunal de Justiça.
Alckmin aguarda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida se ele poderá ser candidato ao
governo estadual em 2002.
Herdeiro de um governo com as
finanças equilibradas, o governador afirma que o Estado é "um
canteiro de obras". Segundo estimativa da Secretaria de Fazenda,
deverão sair dos cofres do Estado
30% mais recursos para investimentos em 2001 (R$ 3,5 bilhões)
do que foi liberado no ano passado (R$ 2,7 bilhões).
Pouca coisa mudou no Palácio
do Bandeirantes. "As diretrizes e
os princípios são os do governador Covas. Estou tentando aperfeiçoar fazendo o ajuste fino nas
contas públicas."
(SANDRA BRASIL)
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