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Cúpula tucana
descarta prévias
para sucessão
DOS ENVIADOS A GOIÂNIA
A realização de prévias para definir o candidato tucano à sucessão de FHC foi
praticamente sepultada no
encontro de ontem da cúpula do partido em Goiânia.
Embora defendida por líderes do partido -principalmente aliados do governador Tasso Jereissati
(CE)-, a tese foi abortada
por falta de consenso e será
discutida na próxima reunião, que deve ocorrer entre
o final de novembro e o início de dezembro. Os próprios defensores das prévias
avaliam que não haverá
mais tempo para viabilizá-la.
De concreto, apenas a vaga
definição de que o candidato
tucano será escolhido no
primeiro trimestre de 2002.
Sem prévias, a escolha deve ser restrita à cúpula do
partido. A avaliação entre os
tucanos é que é cada vez
mais provável que o nome
seja definido por Fernando
Henrique Cardoso e alguns
interlocutores, o que, em tese, favorece José Serra.
A adoção das prévias foi
defendida na reunião pelo
ministro Pimenta da Veiga
(Comunicações), apoiador
da candidatura Tasso. Para
ele, os pré-candidatos deveriam sair em campanha entre fevereiro e março e a eleição interna ocorreria no mês
seguinte.
Outros tucanos próximos
a Tasso, como o ministro
Paulo Renato Souza (Educação) e o deputado José Aníbal (presidente da sigla),
também defenderam as prévias e o adiamento da escolha do nome.
Mas os aliados de Serra
trataram de refutar a proposta. Para o deputado Alberto Goldman (SP), esse
método traria desgaste ao
partido, que chegaria enfraquecido à eleição presidencial.
(OTÁVIO CABRAL E RAYMUNDO COSTA)
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