DA REPORTAGEM LOCAL

Sérgio Cabral Filho (PMDB), com 48% das intenções de voto, e o bispo Marcelo Crivella (PL), com 34%, lideram a pesquisa Datafolha realizada anteontem e ontem para as duas vagas que o Rio de Janeiro preencherá no Senado.
Os demais concorrentes estão distanciados e, confirmando-se nas urnas esses números, sem a menor chance de vitória.
São eles Artur da Távola (PSDB), com 21%, Edson Santos (PT), com 16%, e Leonel Brizola (PDT), com 15%. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.
Cabral, no decorrer das quatro pesquisas anteriores, manteve-se na primeira colocação. Chegou a 52% na última quarta, mas caiu para 48%, o que é mesmo assim uma porcentagem confortável. A verdadeira disputa concentrou-se no candidato que obteria a segunda vaga fluminense ao Senado.
Em julho, Leonel Brizola, presidente nacional do PDT, por duas vezes governador do Rio e que em seguida apenas acumulou derrotas eleitorais, surgia em segundo lugar, quatro pontos acima (dentro da margem de erro) de Marcelo Crivella, que é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.
Crivella ultrapassou Brizola em agosto e aos poucos também deixou de ser ameaçado pelo tucano Artur da Távola, com quem permaneceu de início em situação de empate técnico.
Távola, um jornalista e ex-secretário da Cultura, DJ de música erudita, agora perde de vez as chances de se reeleger senador, caso se confirmem os resultados da pesquisa de hoje.
As intenções eleitorais em favor do bispo não demonstra apenas a força eleitoral da sua igreja, mas também o fato de ele ter feito campanha como um coligado informal de Rosinha Matheus, mulher do presidenciável Anthony Garotinho e favorita para se eleger hoje governadora. (JBN)


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