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JUSTIÇA ELEITORAL
Balanço do TSE aponta que eleição custou R$ 462 milhões
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
As eleições municipais
deste ano custaram cerca de
R$ 462 milhões aos cofres
públicos, um acréscimo de
R$ 112 milhões em relação à
disputa de 2004.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral),
Carlos Ayres Britto, disse
que o aumento nos gastos é
conseqüência do maior número de urnas eletrônicas
em todo o país -462 mil contra 389 mil em 2004-, além
do reforço da segurança no
Rio de Janeiro, que custou
R$ 31 milhões.
Britto reconheceu que o
aumento nos gastos, no entanto, não evitou problemas
em urnas eletrônicas em vários Estados.
Em Goiânia, o TSE registrou problemas em pelo menos 150 urnas. Algumas tiveram que ser substituídas pelo processo manual, o que
provocou a prorrogação do
horário de votação.
"A substituição da urna
eletrônica pela convencional, isso é absolutamente
previsível, pode ocorrer. O
número não foi grande. Se
houve aqui ou ali um desempenho aquém do que poderia
ser, corrigiremos isso para
2010", disse
Britto.
O ministro informou que o
plenário do TSE vai realizar
"sucessivas sessões extraordinárias" nos próximos dias
para julgar os recursos dos
candidatos que tiveram o registro indeferido em primeira instância e irão disputar o
segundo turno das eleições.
Britto viu um irmão seu,
Paulo Britto (PT) ser reeleito
prefeito na cidade de Propriá
(SE). "Eu não sou hipócrita,
particularmente fiquei muito feliz. Mas eu asseguro que
não interferi em absolutamente nada", disse.
Internet
Além de problemas em urnas eletrônicas, o TSE também registrou lentidão no site de divulgação dos resultados da disputa eleitoral. O secretário de tecnologia do tribunal, Giuseppe Janino, disse que o elevado número de
acessos acabou congestionando o sistema -mesmo
com o aumento em quatro
vezes da sua capacidade.
"Isso vai servir de experiência para que, na próxima,
façamos previsão mais realista. Estávamos com mais de
cinco mil acessos simultâneos, isso é totalmente acima de qualquer expectativa."
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