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Tucano quer unir centro-esquerda contra o PMDB
DA ENVIADA ESPECIAL
A BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM BELO HORIZONTE
O governador Aécio Neves
(PSDB) disse ontem, antes
mesmo de votar, que faltou à
campanha de Marcio Lacerda
(PSB) "mais politização". Para
o segundo turno, o governador
defendeu a união dos partidos
de centro-esquerda.
"Vamos trabalhar para politizar um pouco mais a campanha. Mostrar de forma clara
que existem propostas distintas. A nossa é do campo popular, do campo democrático, e de
uma proposta política de uma
aliança que o Brasil observa
com muita atenção", disse.
Em sua união em torno de
Lacerda, Aécio e o prefeito Fernando Pimentel (PT) diziam
que a parceria estava "acima
dos partidos", o que gerou críticas de muitos políticos.
A campanha de Lacerda foi
sustentada na alta popularidade deles -segundo o Datafolha,
em BH 82% aprovam a gestão
Aécio e 77%, a gestão Pimentel.
Por isso, a ocorrência de novo
turno pode ser interpretada como derrota deles.
Mas o prefeito e o governador não admitem a derrota.
Eles prefeririam dizer que segundo turno é "tradição em
BH"- somente Pimentel, em
2004, venceu em um turno.
Em Belo Horizonte, PT e
PSDB, adversários no campo
nacional, se uniram numa
aliança informal para eleger o
socialista. Se depender de Aécio e de Pimentel, a dobradinha
se repete em 2010, com o apoio
dos tucanos aos petistas na disputa pelo governo de Minas.
O petista e o tucano, falam
também em unir a centro-esquerda com a ajuda da direção
nacional dos partidos. As legendas de esquerda se dividiram
entre Lacerda e Jô Moraes (PC
do B). "O PT e os partidos de esquerda vão ter que pensar em
fazer esse grande acerto nacional", disse Pimentel.
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