São Paulo, segunda-feira, 06 de outubro de 2008

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Tucano quer unir centro-esquerda contra o PMDB

DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O governador Aécio Neves (PSDB) disse ontem, antes mesmo de votar, que faltou à campanha de Marcio Lacerda (PSB) "mais politização". Para o segundo turno, o governador defendeu a união dos partidos de centro-esquerda.
"Vamos trabalhar para politizar um pouco mais a campanha. Mostrar de forma clara que existem propostas distintas. A nossa é do campo popular, do campo democrático, e de uma proposta política de uma aliança que o Brasil observa com muita atenção", disse.
Em sua união em torno de Lacerda, Aécio e o prefeito Fernando Pimentel (PT) diziam que a parceria estava "acima dos partidos", o que gerou críticas de muitos políticos.
A campanha de Lacerda foi sustentada na alta popularidade deles -segundo o Datafolha, em BH 82% aprovam a gestão Aécio e 77%, a gestão Pimentel. Por isso, a ocorrência de novo turno pode ser interpretada como derrota deles.
Mas o prefeito e o governador não admitem a derrota. Eles prefeririam dizer que segundo turno é "tradição em BH"- somente Pimentel, em 2004, venceu em um turno.
Em Belo Horizonte, PT e PSDB, adversários no campo nacional, se uniram numa aliança informal para eleger o socialista. Se depender de Aécio e de Pimentel, a dobradinha se repete em 2010, com o apoio dos tucanos aos petistas na disputa pelo governo de Minas.
O petista e o tucano, falam também em unir a centro-esquerda com a ajuda da direção nacional dos partidos. As legendas de esquerda se dividiram entre Lacerda e Jô Moraes (PC do B). "O PT e os partidos de esquerda vão ter que pensar em fazer esse grande acerto nacional", disse Pimentel.


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