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Após ataques, PT e PC do B devem se unir
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
Antes mesmo do fechamento
das urnas, os ataques entre PT
e PC do B deram lugar à defesa
de uma aliança entre as duas siglas para enfrentar o prefeito
José Fogaça (PMDB).
Com a passagem de Maria do
Rosário (PT) para o segundo
turno, o PC do B da candidata
Manuela D'Ávila deverá formalizar o apoio aos petistas.
"Defendo como tese que os
laços históricos do PC do B com
o PT sejam levados em conta
nesta nova fase da campanha",
afirmou o ministro dos Esportes, Orlando Silva. Ele acompanhou a correligionária Manuela até a seção eleitoral.
A ministra Dilma Rousseff
(Casa Civil) cobrou a união da
esquerda em torno da petista.
"Manuela tem todas as condições de apoiar Maria do Rosário. São pessoas com trajetórias
muito parecidas", afirmou.
Tarso Genro (Justiça) se autoproclamou "aliancista histórico" e sustentou o reagrupamento das legendas, que participaram juntas das administrações de 1989 a 2004. "A palavra
hegemonia não compõe o meu
vocabulário; aliança, sim", declarou Maria do Rosário.
Houve ataques e tensão entre
as campanhas da petista e da
comunista durante a corrida
eleitoral. Manuela D'Ávila não
esconde a antipatia pela petista, que agora deverá apoiar.
A postulante do PT tentou
descaracterizar Manuela como
militante de esquerda, em virtude da ligação da comunista
com o PPS, que faz oposição a
Lula e elegeu Fogaça em 2004.
O vice de Manuela era do PPS.
A possível adesão à candidatura
do PT deverá dividir a coligação
de sete partidos que Manuela
liderou no primeiro turno.
O PPS não vai apoiar Rosário,
que ontem disse não querer a
adesão. A sigla ou apoiará publicamente Fogaça ou fará
campanha para ele, sem declarar.
(GR e MM)
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