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No 2º turno, Fogaça deve herdar votos de candidata derrotada
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
As candidatas mais bem colocadas na eleição de Porto Alegre pertencem a legendas que
carregam em seus nomes as expressões "dos trabalhadores",
"comunista" e "socialismo",
mas isso não assegura a migração de votos contra o prefeito
José Fogaça (PMDB) no segundo turno.
Pesquisa Datafolha concluída anteontem mostra que o
eleitorado das candidatas de
esquerda racharia entre o peemedebista, do centro político, e
sua oponente.
Na disputa entre Fogaça e
Maria do Rosário (PT), o prefeito bateria a petista por 52% a
35%. Os votos declarados para
Manuela D'Ávila (PC do B) no
primeiro turno seriam diluídos
entre Rosário (43%) e Fogaça
(41%) -o que configura empate
técnico, já que a margem de erro é de dois pontos.
Nesse embate de segundo
turno, 43% dos que se declaram
pró-Luciana Genro (PSOL)
afirmam que votariam na petista, e 37%, em Fogaça.
Se o segundo turno tivesse sido na sexta e no sábado (quando o levantamento foi feito),
entre o prefeito e Manuela, Fogaça teria obtido novo mandato, com 52% dos votos -20
pontos a mais que ela.
Nessa simulação -de um
confronto que não acontecerá- Fogaça também obteria
ajuda dos eleitores das postulantes de PT e PSOL.
(GR e MM)
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