São Paulo, segunda-feira, 06 de outubro de 2008

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No 2º turno, Fogaça deve herdar votos de candidata derrotada

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

As candidatas mais bem colocadas na eleição de Porto Alegre pertencem a legendas que carregam em seus nomes as expressões "dos trabalhadores", "comunista" e "socialismo", mas isso não assegura a migração de votos contra o prefeito José Fogaça (PMDB) no segundo turno.
Pesquisa Datafolha concluída anteontem mostra que o eleitorado das candidatas de esquerda racharia entre o peemedebista, do centro político, e sua oponente.
Na disputa entre Fogaça e Maria do Rosário (PT), o prefeito bateria a petista por 52% a 35%. Os votos declarados para Manuela D'Ávila (PC do B) no primeiro turno seriam diluídos entre Rosário (43%) e Fogaça (41%) -o que configura empate técnico, já que a margem de erro é de dois pontos.
Nesse embate de segundo turno, 43% dos que se declaram pró-Luciana Genro (PSOL) afirmam que votariam na petista, e 37%, em Fogaça.
Se o segundo turno tivesse sido na sexta e no sábado (quando o levantamento foi feito), entre o prefeito e Manuela, Fogaça teria obtido novo mandato, com 52% dos votos -20 pontos a mais que ela.
Nessa simulação -de um confronto que não acontecerá- Fogaça também obteria ajuda dos eleitores das postulantes de PT e PSOL. (GR e MM)


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