São Paulo, segunda-feira, 06 de outubro de 2008

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BOCA-DE-URNA

SEM EFICIÊNCIA
Depois de atuar sem incidentes na Operação Guanabara desde 11 de setembro, o Exército não conseguiu, justamente no dia das eleições, atuar eficientemente nos "currais eleitorais". As tropas não entraram nas favelas do Rio de Janeiro ontem, ficando apenas próximas aos postos de votação.

IRREGULARES
Sem repressão, a boca-de-urna irregular aconteceu de forma ostensiva nas comunidades, muitas vezes diante dos soldados, que prenderam apenas duas pessoas no Rio, na Cidade de Deus (zona oeste).

SOB PRESSÃO
Na Rocinha, um pequeno grupo de militares não impediu que centenas de cabos eleitorais do candidato a vereador Claudinho da Academia (PSDC) distribuíssem camisetas amarelas (cor usada pelo candidato) e montassem postos com mesas e cadeiras nas ruas, indicando a eleitores seus locais de votação.

HOSTILIZADO NO RIO
O prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), passou por constrangimento em sua seção eleitoral, na zona sul. Com uma camisa do PV, o ator Ricardo Petraglia atacou Maia: "Vamos votar no Gabeira para esculhambar com aquele rapaz ali, ó, que foi o pior prefeito do Rio". Maia reagiu: "Graças à democracia é que você hoje pode falar isso".

DIFERENÇA APERTADA
Doze votos decidiram a eleição para prefeito em Porto Murtinho (MS), reduto da família do ex-governador Zeca do PT. Com 3.499 votos Heitor Miranda (PT), irmão de Zeca, perdeu a disputa para Nelson Cintra (PSDB), que teve 3.511.

EX-GOVERNADOR PRESO
O ex-governador de Sergipe João Alves Filho (DEM) foi detido ontem pela manhã por policiais militares acusado de participar de carreata em apoio ao candidato Mendonça Prado (DEM). No início da tarde, ele foi conduzido à sede da PF e foi liberado por volta de 15h30.


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