DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A bancada do PMDB na Câmara se reúne hoje para reafirmar que terá candidatura própria à presidência da Casa, mas não deve lançar nomes.
O argumento é de que o partido elegeu a maior bancada, com 89 deputados federais, e, por isso, teria direito a disputar o cargo. A tradição seguida na Câmara até o início do governo era de que a maior bancada ocupava a presidência da Câmara.
Um dos possíveis candidatos da legenda, Eunício Oliveira (CE), criticou a condução das conversas e, especificamente, o lançamento de Arlindo Chinaglia feito pelo PT.
"Qualquer lançamento de nomes sem ouvir a base e ferindo quem tem o direito à indicação é precipitado", afirmou o deputado, que foi ministro do presidente Lula. O outro peemedebista cotado para disputar o cargo é Geddel Vieira Lima (BA).
Apesar do discurso que deve ser apresentado hoje, os peemedebistas, a exemplo do PT, podem ceder mais adiante caso sejam contemplados de forma robusta na nova composição ministerial.
Com o lançamento de Chinaglia ontem, a oposição voltou a afirmar que tende a apoiar Aldo Rebelo na disputa, já que não quer um petista no comando da Casa nos próximos anos. Por enquanto, nem PFL nem PSDB têm candidato à presidência.


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