São Paulo, quinta-feira, 07 de fevereiro de 2008

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entrevista

Para economista, Rússia não leva a sério negociação

DO ENVIADO A MOSCOU

O resultado da viagem a Moscou dos ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger não surpreendeu observadores das negociações entre os dois países na área militar. "Essas indefinições levam à situação de que nenhum político russo encara a sério as relações com o Brasil", disse o economista Sergey Vasilyev, 50, executivo do banco estatal Vnesheconombank, uma versão russa do BNDES. (RV)  

FOLHA - Hoje o Brasil basicamente vende carne e compra fertilizantes da Rússia. Agora fala-se em produtos na área bélica.
SERGEY VASILYEV
- As conversas sobre eventual cooperação na área militar começaram há bastante tempo, mas até agora, como resultado prático, quase não existe.

FOLHA - A falta de definição compromete a imagem do Brasil?
VASILYEV
- Tem um impacto negativo. Há um problema mais fundamental nas relações. A primeira causa é a enorme distância que nos separa, a segunda é o idioma. Nos últimos cinco ou seis anos que fui ao Brasil, vi muitos projetos prestes a nascer, mas não se concretizaram.


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