São Paulo, sábado, 07 de março de 2009

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outro lado

Companhia diz que tudo pode ser "corrigido"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Maria del Camen Fidalgo Puga, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, diz que houve sobrepreço na obra em Salvador, mas que os valores podem ser corrigidos na execução do projeto.
"A obra não começou. Como não houve nenhuma fatura, não pode haver superfaturamento", disse: "Pode até dizer que há sobrepreço, mas não superfaturamento".
A Conder, diz ela, reduziu o custo da obra em R$ 72 milhões. Ela admitiu alguns erros de valores ocorridos "na hora de passar [os dados] de uma planilha para outra", "mas tudo será corrigido no projeto executivo".
Ela ressaltou que o projeto, questionado pela CGU, foi aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Procurado, o Dnit disse que não foi notificado e por isso não iria se manifestar. O órgão disse que só repassa as verbas e depois fiscaliza sua aplicação.
A Casa Civil, por meio de sua assessoria, disse que não há nenhum problema com a obra -que é de responsabilidade do governo baiano. Procurada pela Folha, a OAS não quis se manifestar.
Em nota, a CGU disse que "não se trata de superfaturamento nem de sobrepreço por parte das empresas licitantes, pois, nessa etapa, não havia, sequer, licitação nem muito menos contrato".


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