São Paulo, domingo, 07 de março de 2010 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Nas nuvens
Enquanto alguns apostam na permanência de Henrique Meirelles (PMDB) na atual posição, outros no
governo enxergam no recente e excepcional bom humor do presidente do BC um sinal de que ele não
abandonou suas pretensões eleitorais e sairá do cargo, na data-limite, alegadamente para disputar o Senado. O objetivo real, porém, é aguardar a eventual
chance de ser vice na chapa de Dilma Rousseff (PT). Livre pensar. Na prancheta do Planalto, Meirelles não é a única opção a Michel Temer, nome apresentado pelo PMDB. Num evento dias atrás em São Paulo, um ministro palaciano disse que o governo ainda pensa em fazer Ciro Gomes (PSB) de vice. Só não explicou como o PMDB seria convencido de tal ideia. Base científica. Cada vez mais disseminada no PT-SP, a resistência em apoiar a eventual candidatura de Ciro ao governo ganhou novo argumento: pesquisa mostrando que o eleitor acharia "estranho" o partido não ter candidato em seu berço político. Colou. "Minha Casa, Minha Dilma", versão bem-humorada do nome do programa habitacional do governo, transformou-se em adesivo visto em carros no ABC paulista. Calendário. Perdida a esperança de arrancar de José Serra qualquer antecipação substancial, tucanos tentam convencer o governador a anunciar a candidatura por volta do dia 25, um pouquinho antes da data-limite, para evitar a dispersão de mídia da Semana Santa e, principalmente, o fatídico 1º de abril. Preferência. Se houver candidato tucano ao Senado por São Paulo, deverá ser Aloysio Nunes Ferreira, secretário da Casa Civil. A menos que ele não queira. Na roda. A ala do PT paulista simpática a Fernando Haddad articula a candidatura do ministro da Educação a uma vaga na Câmara.
Ado, a-ado. O Acre é mais
uma praça onde PMDB e PT
estarão separados: o primeiro
lançará o vereador Rodrigo
Pinto ao governo contra o petista Tião Viana, e promete
dar palanque ao PSDB. Bolsa maromba. Os responsáveis pela segurança do Senado decidiram que os funcionários da área terão de malhar. Os treinos serão realizados a partir do final da tarde. Detalhe: a hora extra na Casa começa a ser paga às 18h30. Tomou gosto. As promessas de reajuste a diversas categorias de servidores levam aliados e adversários a concluir que, mal sentou na cadeira, o governador interino do Distrito Federal, Wilson Lima, já tenta se viabilizar como candidato. Com o estímulo da direção de seu partido, o PR. Para alguns, tal cenário só faria apressar a intervenção.
Vacas magras. Com os
danos provocados pelo escândalo candango, parlamentares do DEM se queixam de dificuldade em obter recursos
para suas campanhas. Desalojados da máquina do DF, os
"demos" se voltam para o prefeito de São Paulo, Gilberto
Kassab, recordista de arrecadação na eleição municipal de
2008 -R$ 27,9 milhões. com SILVIO NAVARRO e LETÍCIA SANDER Tiroteio "Não houve mensalão mesmo. Era corrupção endêmica, roubalheira documentada e desvio de conduta no único governo do DEM." Do deputado NILSON MOURÃO (PT-AC), sobre artigo no qual o senador José Agripino (RN) procurou diferenciar o escândalo envolvendo seu partido do que atingiu o PT em 2005, dizendo que "não houve mensalão do DEM". Contraponto Origem das espécies
No livro "Diário de Bordo - A Viagem Presidencial de
Tancredo", o autor, Rubens Ricúpero, narra episódio que
testemunhou em 1985 durante visita de Tancredo ao presidente de Portugal. A certa altura, um dos assessores de
Ramalho Eanes se interessou pelas origens dos Neves. |
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