São Paulo, terça-feira, 07 de abril de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

A popularidade do Brasil

No topo das buscas de Brasil no Google News, com "Wall Street Journal", Reuters e outros, o salto de 36,2% nas vendas de veículos em março, "graças à isenção fiscal do governo".
No "Financial Times", ontem também, "Investidores mantêm fé nos mercados emergentes", segundo novo levantamento. "O Brasil está crescendo em popularidade, com mais de um quarto dos investidores prevendo começar a investir ou aumentar sua exposição no país. China e Índia foram avaliados como os outros dois mercados mais atraentes."
Por outro lado, no topo das buscas no Yahoo News, com Bloomberg, "PIB do Brasil pode encolher pela primeira vez em 17 anos", segundo pesquisa do Banco Central com economistas brasileiros.

A CHINA QUER
Philip Bowring escreveu no "New York Times" sobre o G20 e sua "nova ordem". Destacou os US$ 40 bilhões da China ao FMI, ela que "quer mais poder" na instituição. Para a nova ordem se concretizar, "o caminho deve ser aberto logo para China, Índia, Brasil e outros, com grande redistribuição de votos" no Fundo.
No "FT", na coluna "Uma ordem mais ampla se apresenta", Quentin Peel lembra o relatório da inteligência americana, meses atrás, que já previa "mundo multipolar" para 2025. A crise, diz o colunista, acelera o processo e "inicia um reequilíbrio massivo", uma "transformação geopolítica", com a China como "nação central". E para começar ela "quer mais votos no FMI".

PNB
Hoje a China tem 3,66% dos votos no FMI, longe dos EUA, com 16,77%, e pouco acima do Brasil, com 2,42%.
Brasil cujo representante, Paulo Nogueira Batista, vem ocupando o noticiário de mudanças no Fundo, de "WSJ" a Bloomberg.
Diz que "muitas das ideias lançadas há um ano eram consideradas irrealistas e até utópicas, mas a crise transformou em algo real e que está na mesa".

FANTASMA
Sob o título "Os fantasmas do passado voltam à América Latina", o espanhol "El País" analisa como a crise "obriga a buscar a reconciliação com o FMI", pois "falta protagonismo ao Banco do Sul, que nem começou a funcionar".
O diretor para América Latina da instituição americana Brookings, liberal, já adianta que "alguns países terão que tomar a bebida amarga" de recorrer ao Fundo.

LOBÃO LÁ
C. Álvarez/elpais.com
No rasto de Lula, o ministro Edison Lobão deu longa entrevista ao "El País", para responder sobre a Opep "em estudo" e outras ações eventuais do "país sul-americano que se tornou peça-chave no mapa energético mundial", por conta dos biocombustíveis e do campo de Tupi.

MAIS GRUPO
A imprensa espanhola dá cobertura extensa ao Fórum da Aliança de Civilizações, da ONU, que começou em Madri e acontece este ano em Istambul, na Turquia.
Saúda como o "grupo de países amigos da aliança" passou dos cem e, em artigo, "A construção de uma consciência cidadã global". A aliança nasceu em 2005, liderada por Espanha e Turquia, para unir cristãos e muçulmanos. A agência Efe ouviu o chanceler Celso Amorim e confirmou que a terceira edição será no Brasil, em 2010.

MAIS QUARTA FROTA
O jornal "Florida Sun-Times" noticiou e a AP ecoou que "navios de dez nações estarão no exercício naval Unitas", este mês em Mayport. Participam Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, França, Alemanha, México e Peru, com a Quarta Frota recém-relançada pelos EUA como "anfitriã".

"A BOY IN BRAZIL"
O "Washington Post" deu ontem o editorial "Um menino no Brasil", dizendo que o episódio de Sean Goldman "mostra uma falha na lei internacional". Cobra seu retorno aos EUA e questiona os ataques à "reputação" do pai americano pela "mídia local". Diz que o Brasil poderia ser "um exemplo", no caso.

CELEB
nypost.com
Dias depois de surgir na capa da "Vanity Fair", Gisele Bundchen estava ontem na capa do "NYP", com os tiros contra "paparazzi" dados pelos seguranças de suas "núpcias" na Costa Rica.

CRISE?
Segundo o blog Radar, "o investimento do mercado publicitário no primeiro bimestre" no país, pelo Ibope Monitor, foi de R$ 4,4 bilhões, "quase o dobro dos R$ 2,5 bilhões no mesmo período do ano passado".



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