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PERFIL
Advogado tentou vaga de deputado pelo PT em 1990
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O advogado e professor da
Universidade Federal de Sergipe (UFSE) Carlos Ayres de
Britto, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para
ocupar uma das vagas abertas
no STF (Supremo Tribunal Federal), tem forte perfil político.
Ele concorreu a deputado pelo PT em 1990 e tentou disputar
o Senado em 2002, mas teve o
nome rejeitado pela convenção
do partido. No governo Fernando Henrique Cardoso, assinou manifestos contra programas oficiais, como a privatização da Companhia Vale do Rio
Doce, ao lado do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça).
Ayres Britto recebeu apoio
tanto do meio político quanto
da comunidade jurídica para a
sua indicação. A sua escolha vinha sendo defendida pelo prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT), e pelo advogado Celso
Antônio Bandeira de Mello.
Ele nasceu em Propriá (SE) e
fez graduação na Faculdade de
Direito de Sergipe, que hoje integra UFSE. Dá aula de Direito
Constitucional na UFSE, onde
se especializou em direito público e privado, e é sócio em escritório de advocacia.
Fez mestrado na PUC-SP
(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) em direito do
Estado e defendeu tese de doutorado, na mesma universidade, em direito constitucional.
Ayres Britto foi procurador-geral de Justiça de Sergipe entre
1983 e 1984, procurador do Tribunal de Contas do Estado de
1978 a 1990 e conselheiro federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de 1985 a 1989 e de 1993 a 1994. Ele é casado e
tem cinco filhos.
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