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PRECATÓRIOS
O delegado Gilberto Américo pediu a prisão de ex-prefeito
Maluf insinua a existência de
ligação entre policial e PSDB
da Sucursal de Brasília
O ex-prefeito
Paulo Maluf
(PPB) insinuou
ontem que há ligações políticas
entre o PSDB e o
delegado Gilberto Américo, da Polícia Federal,
que pediu a sua prisão temporária.
"Deveriam investigar esse delegado. Por que ele visita o Palácio
dos Bandeirantes (sede do governo paulista) a cada 15 dias?", afirmou Maluf, após reunião da Executiva Nacional do PPB.
O delegado sugeriu a prisão temporária de Maluf e do prefeito Celso Pitta (PPB) porque eles estariam se recusando a prestar depoimento no inquérito sobre a emissão de precatórios (títulos para pagamento de dívidas judiciais) pela
Prefeitura de São Paulo.
Segundo Maluf, a sua agenda é
pública: "Dizer que não sabe onde
está Paulo Maluf é, no mínimo,
um ato de incompetência".
Para Maluf, o pedido do delegado tem motivações políticas:
"Não sou réu na ação, sou testemunha. E esse delegado fez esse
escândalo político. É claro que há
motivação política". Maluf chamou o governador Mário Covas
(PSDB) de "indeciso e inseguro".
"No caso do fogo em Roraima e
da seca, o governo teve o bom
aconselhamento de Covas, que
sempre chega um ano atrasado".
A Executiva Nacional do PPB divulgou nota em que acusa o delegado de agir com má-fé e motivação política para "beneficiar alguém a quem não interessa que
Paulo Maluf lidere a lista dos preferidos pela população para ser o
próximo governador paulista".
A assessoria de imprensa da PF
informou que Américo não irá se
pronunciar. A assessoria de imprensa de Covas também não respondeu às críticas de Maluf.
Colaborou a Reportagem Local
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