São Paulo, sábado, 07 de junho de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

outro lado

Advogado diz que investigação é "indecorosa"

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado do deputado federal Paulinho (PDT-SP), Leônidas Scholz, disse ontem que as investigações da Polícia Federal paulista sobre o parlamentar são "procedimento espúrio e ilegítimo". Scholz afirmou ainda que a investigação "é indecorosa, imoral e indecente".
Sobre o mérito das investigações, o advogado disse que o nome do congressista foi citado "indevidamente" por investigados. Disse que não tinha conhecimento da citação do nome do irmão do congressista, Valdir, e por isso não comentaria o assunto. "Não sei se essas reuniões ocorreram."
O advogado José Roberto Batochio, defensor do advogado Ricardo Tosto, afirmou que não houve parceria entre a empresa Progus e o escritório LTB (Leite, Tosto e Barros) em torno de projetos financiados pelo BNDES. "[O consultor Mantovani] usava o nome de Tosto para dar importância à sua atividade. Pessoas inescrupulosas que usam o nome de personalidades para obter remuneração", disse Batochio. Segundo o advogado, "ninguém tem controle sobre conversas de terceiros".
Batochio também criticou o que chamou de "relatórios-salame" da PF. "No Código de Processo Penal, o relatório é um só, feito ao final das investigações."
O advogado Carlos Kauffmann, defensor de Mantovani, disse que o juiz Marcio Catapani já "foi categórico ao dizer que não houve fraude contra o BNDES". Kauffmann reafirmou que Mantovani e Paulinho não se conheciam. Segundo o advogado, Mantovani reconheceu na Justiça que "usou nomes de terceiros para garantir os honorários dele". (RV)


Texto Anterior: Irmão de Paulinho teve reuniões com acusado, indica PF
Próximo Texto: Na PF, mulher de deputado diz ter elucidado "armação"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.