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outro lado
Advogado diz que investigação é "indecorosa"
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado do deputado
federal Paulinho (PDT-SP),
Leônidas Scholz, disse ontem que as investigações da
Polícia Federal paulista sobre o parlamentar são "procedimento espúrio e ilegítimo". Scholz afirmou ainda
que a investigação "é indecorosa, imoral e indecente".
Sobre o mérito das investigações, o advogado disse que
o nome do congressista foi
citado "indevidamente" por
investigados. Disse que não
tinha conhecimento da citação do nome do irmão do
congressista, Valdir, e por isso não comentaria o assunto.
"Não sei se essas reuniões
ocorreram."
O advogado José Roberto
Batochio, defensor do advogado Ricardo Tosto, afirmou
que não houve parceria entre
a empresa Progus e o escritório LTB (Leite, Tosto e Barros) em torno de projetos financiados pelo BNDES. "[O consultor Mantovani] usava
o nome de Tosto para dar importância à sua atividade.
Pessoas inescrupulosas que
usam o nome de personalidades para obter remuneração", disse Batochio. Segundo o advogado, "ninguém
tem controle sobre conversas de terceiros".
Batochio também criticou
o que chamou de "relatórios-salame" da PF. "No Código
de Processo Penal, o relatório é um só, feito ao final das
investigações."
O advogado Carlos Kauffmann, defensor de Mantovani, disse que o juiz Marcio
Catapani já "foi categórico ao
dizer que não houve fraude
contra o BNDES". Kauffmann reafirmou que Mantovani e Paulinho não se conheciam. Segundo o advogado, Mantovani reconheceu
na Justiça que "usou nomes
de terceiros para garantir os
honorários dele".
(RV)
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