São Paulo, sábado, 07 de junho de 2008

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BAHIA

Fazendeira é condenada por trabalho escravo

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

A Justiça Federal na Bahia condenou uma fazendeira a três anos e quatro meses de prisão e multa de R$ 1.245 pela prática de trabalho escravo.
Segundo o Ministério Público Federal, a fazendeira Claudete Nilza Sagrilo e o marido dela, Leliano Sérgio Andrade, que já morreu, "contrataram" 21 pessoas -entre as quais duas crianças e um adolescente- para trabalhar em carvoarias nas fazendas Santa Clara, Progresso e Esperança, em Baianópolis (833 km de Salvador).
Em média, os "contratados" tinham jornada diária de 16 horas, sem descanso semanal, não recebiam os valores combinados e direitos trabalhistas. A Procuradoria acusou o casal de submeter os trabalhadores à condição análoga à escravidão.
Conforme a ação, os funcionários dormiam no chão, em barracos de madeirite e não tinham água potável para o consumo.
A pena de Sagrilo foi substituída de prisão por prestação de serviços à comunidade pelo prazo da condenação. O advogado dela, Isidro Cruz, disse que não vai recorrer.


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