São Paulo, sábado, 07 de junho de 2008

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outro lado

Empresa nega ter provocado dano ambiental

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

A assessoria do sueco-britânico Johan Eliasch informou ontem que o empresário não comentaria a redução no valor da multa do Ibama de R$ 450 milhões para R$ 381,2 milhões. A Gethal, conforme a assessoria, ainda não foi notificada da atuação e nega dano ambiental.
"Cabe esclarecer que a Gethal, até o presente momento, não recebeu qualquer notificação oficial quanto à suposta multa referida na matéria publicada ontem [pela Folha]", diz a nota divulgada ontem. Conforme a Gethal, "laudos técnicos ambientais também foram produzidos comprovando que a empresa jamais causou danos ao meio ambiente". Segundo a nota, a Gethal parou as atividades de extração de madeira em 2005, quando passou ao controle de Eliasch.
"Em que pese suas práticas ambientais corretas, desde a última aquisição ocorrida em 2005 e tendo em vista a nova filosofia de proteção às florestas por parte dos novos acionistas da empresa, decidiu-se que a Gethal paralisaria suas atividades de exploração florestal", diz a nota.
A Gethal afirma que pediu a suspensão do plano de manejo de extração de madeira, mas afirma não ter sido atendida. "Apesar de os diretores da empresa estarem em contato direto e periódico com o órgão há vários anos, a empresa ainda não recebeu notificação do Ibama a respeito desse pedido de suspensão."
O Ibama do Amazonas informou que suspendeu o plano de manejo em 2005, mas a Gethal, segundo o órgão, manteve a exploração até 2006, o que gerou o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que, diz o Ibama, não foi cumprido pela empresa, o que resultou na multa de R$ 100 milhões.


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