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outro lado
Empresa nega ter provocado dano ambiental
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
A assessoria do sueco-britânico Johan Eliasch informou ontem que o empresário não comentaria a redução
no valor da multa do Ibama
de R$ 450 milhões para R$
381,2 milhões. A Gethal, conforme a assessoria, ainda não
foi notificada da atuação e
nega dano ambiental.
"Cabe esclarecer que a Gethal, até o presente momento, não recebeu qualquer notificação oficial quanto à suposta multa referida na matéria publicada ontem [pela
Folha]", diz a nota divulgada
ontem. Conforme a Gethal,
"laudos técnicos ambientais
também foram produzidos
comprovando que a empresa
jamais causou danos ao meio
ambiente". Segundo a nota, a
Gethal parou as atividades
de extração de madeira em
2005, quando passou ao controle de Eliasch.
"Em que pese suas práticas
ambientais corretas, desde a
última aquisição ocorrida
em 2005 e tendo em vista a
nova filosofia de proteção às
florestas por parte dos novos
acionistas da empresa, decidiu-se que a Gethal paralisaria suas atividades de exploração florestal", diz a nota.
A Gethal afirma que pediu
a suspensão do plano de manejo de extração de madeira,
mas afirma não ter sido atendida. "Apesar de os diretores
da empresa estarem em contato direto e periódico com o
órgão há vários anos, a empresa ainda não recebeu notificação do Ibama a respeito
desse pedido de suspensão."
O Ibama do Amazonas informou que suspendeu o plano de manejo em 2005, mas
a Gethal, segundo o órgão,
manteve a exploração até
2006, o que gerou o TAC
(Termo de Ajustamento de
Conduta), que, diz o Ibama,
não foi cumprido pela empresa, o que resultou na multa de R$ 100 milhões.
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