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São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2003

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REPERCUSSÃO

ROBERTO CIVITA, presidente do Grupo Abril:
"Roberto Marinho entra na história com o peso de ter feito, em todas as frentes da comunicação, uma obra importantíssima. Foi uma grande figura. Vai ser difícil encontrar outro".

JOÃO CARLOS SAAD, presidente do Grupo Bandeirantes:
"Roberto Marinho foi o empresário do setor de comunicações que maior sucesso alcançou. Sua trajetória de êxito ficará registrada na história da comunicação brasileira".

JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO, O BONI, ex-vice-presidente das Organizações Globo:
"A morte do doutor Roberto [Marinho] é como se tivesse perdido um pai. Raras pessoas no mundo conseguiram realizar todos os sonhos, ter tanta competência para contornar todos os problemas. Ele começou a criar a TV Globo aos 60 anos".

FERNANDO MITRE, diretor de jornalismo da Bandeirantes:
"É uma história de competência, de realização. [O Roberto Marinho] Teve uma vida absolutamente plena de frutos e construiu uma história. Por isso, faz parte da história do Brasil".

CID MOREIRA, apresentador:
"Ele sempre foi um exemplo de trabalho. Sempre pautei minha vida no trabalho dele, em sua abnegação".

J.B. DE OLIVEIRA, Boninho, diretor da TV Globo:
"O Roberto Marinho era um empreendedor fantástico, um homem corajoso que, aos 60 anos de idade, acreditou num sonho impossível. Por isso, aos 98 anos, ainda era um jovem".

MANOEL CARLOS, autor da Globo:
"Lamento muito. Tinha grande admiração por sua competência e liderança. Era um homem de extraordinária iniciativa".

BENEDITO RUY BARBOSA, autor da Globo:
"Ele foi um exemplo de vida, de jornalista, de empresário e de patrão. Sempre me senti muito à vontade para trabalhar, sem medo de sofrer nenhum tipo de censura. Sua morte soa muito mais dolorida para nós que trabalhávamos na Globo. Seu mérito sempre foi saber escolher as pessoas e delegar poder. Por isso a Globo se tornou a potência que é".

LIMA DUARTE, ator:
"Trabalho há 32 anos na TV Globo. [O Roberto Marinho] Era o homem que mais investia na produção cultural nacional, goste ou não de suas novelas. Lembro-me quando fomos à inauguração da nova iluminação do Cristo Redentor e tínhamos de subir aqueles 200 degraus, e ele pediu: "Posso pegar no seu braço?". Chegando lá em cima, eu disse para ele: "Você está bem melhor do que eu". E ele respondeu: "O senhor é mesmo um bom ator". Ele era um amigo e um patrão como poucos".

EVA WILMA, atriz:
"Comandou uma grande rede de comunicações com justiça e de modo democrático. Nunca perseguiu ninguém e sempre foi pela liberdade de expressão. Sua importância nas comunicações foi ainda maior por ter levado a teledramaturgia nacional para o exterior de forma heróica".

SERGINHO GROISMAN, apresentador da Globo:
"Aos 60 e poucos anos, ele criou uma rede como a Globo, que sempre se diferenciou pela teledramaturgia e pelo jornalismo. Como um homem que dedicou sua vida às comunicações e veio do jornalismo impresso, ele sacou a importância do jornalismo na televisão antes do que as outras emissoras de sua época, como a Tupi e a Excelsior".

VERA HOLTZ, atriz:
"Ele era como uma entidade pra gente, um ser superior a tudo. É estranho receber essa notícia, pois era como se fosse da família. As pessoas perguntam, comentam sobre isso, como se fosse um familiar. Eu sinto muito".

ZIRALDO, cartunista e escritor:
"Quando gostava de um funcionário, ninguém "tascava" com ele. Essas pessoas vão sentir falta dele. Ele foi um homem que construiu um império e eu o respeito por isso".

LUIZ GONZAGA BELLUZO, economista:
"Ele foi um homem importante para a mídia brasileira, construiu um complexo de informação midiática. Do ponto de vista político, tenho minhas dúvidas se fez bem para o Brasil. O tempo vai dizer isso, vai dizer qual foi o efeito sobre a cultura, a qualidade na divulgação de informação".


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