São Paulo, sexta-feira, 07 de agosto de 2009

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Peemedebista nega ter citado genro de Agaciel

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tentou justificar o motivo de ter dito, em discurso em plenário anteontem, não conhecer Rodrigo Lima Cruz -um dos servidores da Casa nomeados por ato secreto e citados na representação do PSOL que pede processo por quebra de decoro contra ele.
Em 10 de junho, Sarney foi padrinho do casamento de Lima Cruz com Mayanna Maia, filha do ex-diretor Agaciel da Silva Maia. Para oposicionistas, ao dizer que não conhecia o rapaz, Sarney teria mentido em plenário, o que poderia resultar em processo por quebra de decoro.
Ontem a assessoria de Sarney divulgou nota em que explicava que o presidente referia-se a Rodrigo Miguel Cruz, que foi assistente parlamentar nos gabinetes de Roseana Sarney e Edison Lobão, ambos PMDB-MA.
"De fato, não conheço o sr. Rodrigo Miguel Cruz, que trabalhava no gabinete da senadora Roseana. É este que está relacionado na denúncia do PSOL, que se baseia em "O Estado de S. Paulo". O genro do sr. Agaciel chama-se Rodrigo Luiz Lima Cruz e nem foi citado na representação."
Miguel Cruz não foi nomeado por ato secreto. E, na representação do PSOL, há citação a reportagens que se referem ao genro de Agaciel, que, apesar de ter seu nome vinculado a Sarney, é citado em atos secretos assinados por Renan Calheiros.


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