São Paulo, sexta-feira, 07 de agosto de 2009

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Base também ajuda presidente do Senado na CPI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um dia após arquivarem quatro denúncias contra José Sarney (PMDB-AP), senadores governistas blindaram outra vez o presidente do Senado. O plano de trabalho da CPI da Petrobras prevê rejeição dos pedidos de prestação de contas e das notas fiscais da Fundação José Sarney, suspeita de desviar recursos vindos da estatal.
Relatado pelo líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), o plano foi preparado para rejeitar 66 requerimentos, que miravam, além de Sarney, a ministra Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e o PT-BA, Estado governado pelo petista Jaques Wagner.
Jucá, contudo, não vai poupar a gestão Fernando (1995-2002). Pediu lista dos patrocínios da estatal de 1998 a 2009.
Na lista de pedidos que os governistas querem vetar estão atas das reuniões dos conselhos da Petrobras, convocação de petistas baianos que firmaram parcerias com a estatal e todos os diretores da Camargo Correa, alvo de investigação da Polícia Federal sobre doação de campanha e desvio de verba na obra da refinaria Abreu e Lima.
Querem também evitar o depoimento de Lina Vieira, ex-chefe da Receita Federal, que detectou mudança contábil da Petrobras para pagar menos impostos. Jucá convidou Otacílio Cartaxo, secretário interino, para abrir os depoimentos
Aprovado por base e oposição, o plano prevê ainda audiência com Haroldo Lima e Victor Martins, presidente e diretor da Agência Nacional do Petróleo, respectivamente, para falar de supostos desvios de royalties e irregularidade no pagamento a usineiros. Depois será a vez do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, falar da refinaria e de patrocínios.


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