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Base também ajuda presidente do Senado na CPI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia após arquivarem
quatro denúncias contra José
Sarney (PMDB-AP), senadores
governistas blindaram outra
vez o presidente do Senado. O
plano de trabalho da CPI da Petrobras prevê rejeição dos pedidos de prestação de contas e
das notas fiscais da Fundação
José Sarney, suspeita de desviar recursos vindos da estatal.
Relatado pelo líder do governo na Casa, Romero Jucá
(PMDB-RR), o plano foi preparado para rejeitar 66 requerimentos, que miravam, além de
Sarney, a ministra Dilma Rousseff, presidente do Conselho de
Administração da Petrobras, e
o PT-BA, Estado governado pelo petista Jaques Wagner.
Jucá, contudo, não vai poupar a gestão Fernando (1995-2002). Pediu lista dos patrocínios da estatal de 1998 a 2009.
Na lista de pedidos que os governistas querem vetar estão
atas das reuniões dos conselhos
da Petrobras, convocação de
petistas baianos que firmaram
parcerias com a estatal e todos
os diretores da Camargo Correa, alvo de investigação da Polícia Federal sobre doação de
campanha e desvio de verba na
obra da refinaria Abreu e Lima.
Querem também evitar o depoimento de Lina Vieira, ex-chefe da Receita Federal, que
detectou mudança contábil da
Petrobras para pagar menos
impostos. Jucá convidou Otacílio Cartaxo, secretário interino,
para abrir os depoimentos
Aprovado por base e oposição, o plano prevê ainda audiência com Haroldo Lima e
Victor Martins, presidente e diretor da Agência Nacional do
Petróleo, respectivamente, para falar de supostos desvios de
royalties e irregularidade no
pagamento a usineiros. Depois
será a vez do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, falar
da refinaria e de patrocínios.
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